Uma reflexão sobre representatividade e equidade no ambiente de trabalho

No dia 20 de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra, uma data que nos convida a refletir sobre a importância da representatividade e a luta contínua por equidade no ambiente de trabalho e em nossa sociedade como um todo. Nesta ocasião, é fundamental reconhecer as barreiras que ainda impedem a ascensão de negros, em especial mulheres negras, a cargos de liderança no serviço público federal do Brasil.

Ações concretas vêm sendo feitas, como o Decreto nº 11.443/2023, que dispõe sobre percentual mínimo de 30% para preenchimento de cargos em comissão e funções de confiança no âmbito da administração pública federal por pessoas negras. Tais iniciativas trazem um ponto de partida importante em busca da representatividade e oportunidade equitativa. A medida traz a compreensão da diversidade como fator-chave para o sucesso e a eficiência das organizações.

Em atendimento à Lei de Cotas no serviço público (12.990/2014), o primeiro concurso para ingresso na ABIN a fazer uso de cotas foi o de 2018. Na ocasião, foram reservadas 59 vagas para candidatos negros aos diversos cargos oferecidos.

Celebrar e valorizar programas, projetos e realizações que tenham como objetivo a busca da diversidade de forma concreta, e que visem resultados práticos dentro das instituições, são condições precípuas para que possamos atingir patamares de excelência em termos de equidade.

À medida que celebramos o Dia da Consciência Negra, é importante lembrar que a diversidade é nossa maior riqueza e que a equidade também é caminho para um futuro mais inclusivo e justo.

Por: Agência Brasileira de Inteligência (Abin)