Cultura

Brasil no Mundo: Viva Rio é tema do programa neste sábado (16)

Organização completou 30 anos em dezembro de 2023, com trajetória de mediação da violência em áreas de conflitos no Rio de Janeiro

31/12/1969 00:00
Brasil no Mundo: Viva Rio é tema do programa neste sábado (16)


Neste sábado (16/12), o programa Brasil no Mundo vai falar sobre o trabalho e a história do Viva Rio, que completou 30 anos de existência no mês de dezembro. A experiência da mediação da violência em áreas de conflito no Rio de Janeiro fez com que a organização fosse chamada para atuar no Haiti, país no Caribe, onde esse problema paralisa a sociedade. 

O jornalista Marcos Uchôa entrevistou o antropólogo e fundador do Viva Rio, Rubem Cesar Fernandes, que contou como a organização social nasceu e conseguiu atuar de forma ampla nas comunidades do Rio de Janeiro.

“O início teve muito haver com a questão da violência, com o incômodo que a situação já causava, provocada pelo massacre da Candelária, depois do Vigário Geral. Era uma coisa meio visionária. A gente conseguiu mobilizar o pessoal da favela, da elite, alguns jornalistas, sindicalistas, militâncias, estudantes, com essa cara de plural, meio global. Assim começamos nossas reuniões mensais e nosso trabalho nas favelas”, afirmou Rubem Cesar Fernandes.

A sociedade civil organizada, integrada por pessoas de várias classes, idades e setores, que atuam sem finalidade lucrativa e exercem atividades de interesse social, promovendo cidadania e a inclusão social. Esse é um dos papéis das Organizações não Governamentais.

No Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), estima-se que existam cerca de 800 mil ONGs, que atuam em diversos setores.

Uchôa também entrevistou o pesquisador do Ipea, Felix Gracia Lopez. Para ele, é importante que exista a cooperação entre poder público e organizações sem fins lucrativos.

“Quando existe esse trabalho em conjunto, elas tendem a produzir um resultado mais efetivo. Boa parte das organizações civis atuam financiadas por recursos públicos, mas a capacidade de formular, implementar políticas está alocada de forma mais central nas organizações civis, que conhecem de perto as necessidades e capilaridades das comunidades. Nesse sentido, a cooperação pode ser vantajosa. Mas sem deixar de enfatizar o papel do estado em atuar nas políticas públicas”.

Não perca. O programa Brasil no Mundo vai ao ar sábado, às 20h no Canal Gov: 




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