COP 28: Em Dubai, MME participa de discussões do Desafio de Gestão de Carbono
Políticas brasileiras como o Energias da Amazônia, o RenovaBio e o Combustível do Futuro representam grande contribuição para a redução de emissões
O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, representou o Ministério de Minas e Energia em reunião ministerial do Carbon Management Challenge (Desafio de Gestão de Carbono, em português), iniciativa na qual o Brasil é um dos líderes. O encontro ocorreu nesta terça-feira (5/12) e faz parte de uma série de agendas da delegação brasileira na Conferência das Nações Unidas Sobre o Mudanças Climáticas (COP28).
Iniciativas lideradas pelo ministro Alexandre Silveira vêm reforçando o compromisso brasileiro com as mudanças climáticas e o aquecimento global.
"O Brasil vem fazendo a sua parte para cumprir as metas. Com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, esforços de descarbonização, como o Energias da Amazônia – que visa substituir as termelétricas por renováveis no Norte do país –; o RenovaBio – maior programa global para redução da pegada de carbono da mobilidade –; e o Programa Combustível do Futuro – que prevê a criação de políticas para combustíveis de nova geração e instituição de marcos legais. Todas essas iniciativas colocam o Brasil na vanguarda da transição energética", reforçou o ministro Alexandre Silveira.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) prevê que o mundo não pode atingir os objetivos climáticos de Paris sem ampla implantação de tecnologias de gestão de carbono. Para o secretário Thiago Barral a necessidade em se investir em energias renováveis, tanto na geração de energia elétrica quanto biocombustíveis é urgente para o cumprimento das metas de descarbonização.
"Após as considerações do Brasil sobre as emissões de CO2, todos os países concordaram que a gestão, captura, estocagem, utilização e armazenamento de carbono não são alternativas aos investimentos em energias limpas. Na verdade, são complementos para aumentar as chances de que o mundo fique dentro do limite de 1,5 C° de aquecimento global, que é a ambição do Acordo de Paris", afirmou o secretário.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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