Em três dias, Celular Seguro ultrapassa 500 mil registros
Aplicativo do projeto é o mais baixado do país por dois dias seguidos
Lançado há três dias, o projeto Celular Seguro ultrapassou a marca de 500 mil cadastros de usuários. O acesso é feito por meio do gov.br . Até as 15h desta sexta-feira (22), 362.821 celulares foram registrados via site ou aplicativo, disponível na Play Store (Android) e na App Store (iOS) , e incluídas 331.470 pessoas de confiança. A ferramenta já recebeu 2.544 alertas de usuários referentes a perda, roubo ou furto de aparelhos.
“Temos o compromisso de resolver os problemas mais graves da população. É assim em relação ao crime organizado, aos crimes violentos letais intencionais e também no combate ao roubo e furto de celulares. Realizamos ações que impactam positivamente o cotidiano da sociedade. Esses números demonstram confiança das pessoas nas ações do Ministério", relata o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli.
Usuários de aparelhos que utilizam o sistema operacional Android, da Google, efetuaram mais de 465.150 mil downloads do aplicativo até esta quinta-feira (21). O aplicativo também está disponível para iPhone (sistema iOS), que já contabiliza 194 mil downloads.
Bloqueio do celular
Com a iniciativa, as vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis poderão bloquear o aparelho e aplicativos digitais em apenas um clique. As empresas que já aderiram e as medidas que elas adotarão estão descritas nos termos de uso. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.
Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.
Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador .
Uso de dados e recuperação
O tratamento dos dados dos usuários cadastrados será realizado de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não podendo ser utilizado para outro fim que não o admitido nos Termos de Uso.
Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.
Bancos
Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos Termos de Uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.
Fake news
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) alerta para fake news que estão sendo espalhadas na rede sobre o funcionamento do Celular Seguro. Ele afirma que o governo federal não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário e que o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a pessoa vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do Projeto.
Outro alerta é referente a golpes. O governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo na PlayStore (Android) ou na App Store (iPhone).
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte