A Embratur vai falar sobre as oportunidades de crescimento que o turismo internacional traz para o setor aéreo no Brasil durante o Airport National Metting (ANM), nesta terça-feira (4), que será realizada no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitscheck. A ANM é o maior evento de negócios do setor aeroportuário do Brasil, e contará com a presença de representantes de concessionárias de aeroportos, companhias aéreas, consultorias, agências governamentais e escritórios de advocacia.
Encabeçado pela ABR – Aeroportos do Brasil, a ANM está na sua terceira edição. A intenção da Reunião Nacional de Aeroportos, em tradução livre, é justamente criar um ambiente de negócios envolvendo as concessionárias de aeroportos do Brasil e outros participantes, e fomentar a economia do setor. A diretora de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Jaqueline Gil, representará o presidente da Agência, Marcelo Freixo, durante a abertura do ANM.
A diretora também participará de um painel exclusivo com mulheres com o tema “Desenvolvimento do Setor Aéreo: principais desafios”, no qual fará uma apresentação sobre os desafios para a expansão do turismo no país. No encontro, Jaqueline Gil apresentará os dados da Embratur que mostram o crescimento do turismo internacional no Brasil este ano. No mês de setembro, por exemplo, turistas estrangeiros deixaram cerca de US$ 566 milhões no país, cerca de R$ 2,3 bilhões.
Turismo e setor aéreo
No acumulado do ano, visitantes estrangeiros já deixaram no país R$ 24,6 bi. Além disso, em número de turistas internacionais este ano, o Brasil já superou a marca de 2022. Em 2023, até setembro, o número de visitantes estava em 4,8 milhões, aproximadamente, contra 3,6 milhões no período anterior. E a expectativa é que o número de turistas chegue a 6 milhões até o fim de dezembro, com recuperação dos patamares anteriores à pandemia de Covid-19 já nos 12 meses de 2024.
Para Jaqueline Gil, o trabalho da Embratur fortalece o turismo internacional e, consequentemente, o setor aéreo. A diretora destaca, porém, que o setor precisa baratear as passagens aéreas para atrair esses turistas. “As malhas aéreas estão organizadas em torno dos grandes centros urbanos na região Sudeste, o que prejudica o posicionamento competitivo do Brasil nos grandes mercados emissores no hemisfério norte. Um alemão em Frankfurt vai preferir optar por um voo direto de 12h para Costa Rica, do que um de 20h com uma escala para Manaus com o mesmo preço da passagem”, exemplificou.
Passageiros e carga
A ABR é a associação que reúne todas as concessionárias gestoras de aeroportos federais. Os associados da ABR controlam 59 terminais aéreos e concentram 90% da movimentação de passageiros e 98% de toda a carga transportada no Brasil. A entidade realiza a ANM desde 2021.
Por: Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur)