O Brasil estuda ampliar a malha aérea com voos da Itália para o Rio de Janeiro (RJ) e para a região Nordeste até novembro de 2024. A Embratur e o Ministério do Turismo (MTur) estão participando da negociação que também envolve a companhia aérea italiana Neos Airlines, a Gol Linhas Aéreas e a Riogaleão, empresa que administra o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o maior da capital fluminense. Na atual etapa das conversas, a companhia europeia e a Gol trabalham para firmar uma parceria que permita a ampliação.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, esteve em reunião com o ministro do Turismo, Celso Sabino, nesta terça-feira (12), para tratar do tema. Também participaram do encontro Gines Martines, vice-presidente de alianças globais da Alpitour World; Filippo Casali, gerente de distribuição e Alianças da Neos Airlines; Ilaria Toia, gerente de relações internacionais da companhia, além de Patrick Fehring e Ciro Andrade Camargo, diretores de negócios aéreos da Riogaleão e de alianças da Gol, respectivamente.
Uma comitiva de representantes do Governo de Alagoas também participou do encontro. Eles pleiteiam um voo ligando Maceió a Milão, uma das principais cidades italianas.
A ampliação do número de voos de Milão para o Rio está mais adiantada e é de interesse dos italianos. A intenção é garantir três voos semanais entre a capital italiana e a Cidade Maravilhosa até o fim do próximo ano.
Freixo lembrou que o número de conexões é importante para o aumento no número de turistas internacionais no Brasil. “Esse é um trabalho que a Embratur tem feito junto com o Ministério do Turismo, que é ampliar as conexões do Brasil com o mundo para aumentar a presença de turistas internacionais no nosso país. A Embratur tem feito uma série de campanhas em outros países, para mostrar os nossos destinos e atrair visitantes e, junto ao ministério, temos trabalhado para aumentar a malha aérea e garantir que esses novos visitantes possam conhecer os nossos destinos”, explicou Freixo.
Malha aérea
Tanto em 2019 quanto em 2023, a quantidade de voos que compõem a malha aérea brasileira ficou em 64,8 mil. Isso mostra que o país voltou ao patamar pré-pandemia de Covid-19 em relação à conectividade. Além disso, entre janeiro e novembro o país teve um acréscimo de 152 novos voos, incluindo rotas que haviam sido suspensas durante a pior fase da crise sanitária. Ao todo, são 35 novos voos da Europa, 21 da América do Norte, 72 da América do Sul, oito da América Central, oito da Oceania e mais oito da África.
Em relação ao número de assentos em voos, 2023 teve uma oferta 32,47% maior que 2022 em 40,2% a mais de voos. O setor segue em recuperação, embora ainda não tenha se equiparado com 2019. Foram 14,5 milhões de assentos em 2019, 9,7 milhões em 2022 (queda de 32,7%) e 12,9 milhões em 2023. Os dados deste ano equivalem a 89,16% da oferta do último ano antes da pandemia. As somas fazem parte de um levantamento da Gerência de Informação e Inteligência de Dados da Embratur.
Por: Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur)