Experiência do Brasil Participativo é apresentado em conferência internacional

A experiência do Brasil Participativo , plataforma digital do governo federal, foi apresentada na Conferência Internacional de Integridade Pública, promovida pela Controladoria-Geral da União (CGU), que reuniu especialistas brasileiros e do exterior para debater ações e ferramentas voltadas para a promoção da integridade pública, enfrentamento à corrupção, agenda de garantias de direitos e boas práticas.

Comparada a outras iniciativas digitais, o Brasil Participativo é a mais exitosa de toda a história do governo federal. A plataforma foi desenvolvida e é gerida pela Secretaria Nacional de Participação Social (SNPS) da Secretaria-Geral da Presidência da República. Foi criada para realização do PPA Participativo, peça de planejamento orçamentário da União.

Na estreia, no processo do PPA Participativo, a plataforma digital do governo federal registrou 4 milhões de acessos únicos e quase 1,5 milhão de inscritos. Depois disso, realizou a etapa digital da Conferência Nacional de Juventude, apoiou a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, e está sendo preparada para concentrar outras ações do governo em um esforço de integridade, transparência, acesso e participação digital.

Essa experiência foi apresentada na mesa “Integridade e Governança Democrática: Transparência e Participação na Era Digital”. A diretora de Participação Digital e Comunicação em Rede da SNPS, Carla Bezerra, disse que o Brasil Participativo deve articular uma série de processos dentro da tradição de participação, como conselhos e conferências, e do ponto de vista das redes, com as consultas públicas. Segundo ela, a plataforma tem a função de reunir no mesmo espaço todas as formas diferentes de participação e conectar o presencial e o digital.

Também foi apresentada a capacidade integrativa do Brasil Participativo como agregador de formas de participar. E destacado como essa característica coopera para mudanças nas políticas a partir da discussão pública nas arenas de consenso. "Quando atuamos nas redes sociais e, ao mesmo tempo, realizamos grandes plenárias, conseguimos unir o melhor dos dois mundos. Democracia não é apenas a junção de pontos de vista diferentes, mas quando são gerados espaços de debate, as pessoas podem mudar de opinião", afirmou.

Plataforma Brasil Participativo