Governo Federal avança na democratização de imóveis da União com apoio do MGI
Presidente Lula e a ministra Esther Dweck reafirmaram a importância da destinação de imóveis públicos para uso social durante evento no qual foi assinada a cessão de imóvel para uma associação de catadores, em Brasília
 
                      
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, realizaram nesta sexta-feira (22/12), a assinatura da cessão de   imóvel   que pertencia ao   Governo   Federal, de área de 2.5 mil km2,   para a Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis do Cerrado.   A iniciativa beneficiará 120 famílias que ocupam o terreno há 23 anos e que, agora, terão a situação regularizada. A ação fez parte da cerimônia de encerramento da 10ª edição da   Expocatadores. Na ocasião, houve uma celebração de Natal para catadores, catadoras e população em situação de rua.    
  Para o presidente Lula   , o ano de 2023 foi um ano de muita colheita, apesar dos desafios enfrentados ao assumir a gestão do país. “   Quero confessar que esse foi um ano de muito trabalho, mas foi   também   um ano de muita colheita. Conseguimos fazer aquilo que pouquíssima gente imaginava que   nós   pudéssemos fazer em tão pouco tempo.   A transformação que precisávamos fazer   era a que   o   Brasil   voltasse   à normalidade,   e isso   inclui   cuidar das pessoas, cuidar de gente, de mulheres, homens, crianças   ”, pontuou o presidente.    
  Lula sinalizou a relevância do Ministério da Gestão nesse importante passo rumo à democratização dos imóveis da União. “   A ministra Esther Dweck tem a orientação do governo   para   pegar todos os prédios públicos   ,   que não   estão sendo   utilizados,   e promover a   utilização sensata   para   distribuir para a sociedade. Tem prédio que pode ser vendido,   com a utilização do recurso para uma finalidade justa,   tem terreno que pode ser   usado para   habitação   social   . Só o   órgão do   INSS tem mais de três mil imóveis que não   são utilizados   pelo   órgão, mas   que   serve   m   para o povo morar, estudar.   No início do ano v   amos fazer o lançamento do Programa de Democratização dos Imóveis da União   ”, reforçou.    
  A ministra Esther Dweck, durante a cerimônia que contou com a participação   da presidenta da Associação, (Joelma) Raimunda   Nonata   de Souza e Silva, ressaltou a importância   do diálogo com a associação na construção da pauta que ganha força a partir da assinatura do termo de cooperação.    
  “Hoje assinamos esse termo de cooperação entre o MGI e a ANCAT (Associação de Nacional dos Catadores)   , mas   d   esde o início do governo   nós   recebemos a orientação do presidente de que temos de usar os imóveis da União para beneficiar nosso povo   ”, afirmou a ministra.    
  Em cumprimento a essa pauta, o MGI promoveu, ao longo do ano, ações para mapear esses imóveis e estudar a melhor destinação para cada um deles. “Desde o início   do ano   estamos mapeando esses imóveis   ,   para destiná-los   de forma correta   . Com relação à cessão que assinamos hoje, foram muitas reuniões com a associação, para viabilizar um terreno que não ficasse distante daquele   terreno que os catadores   já ocupavam, mas que estavam sendo expulsos pelo Governo do Distrito Federal. Essa área   no SAAN   vai beneficiar 120 famílias que terão onde ficar. Estamos cumprindo o compromisso com o presidente, que, em breve, lançará o decreto do Programa que irá beneficiar muita gente”, completou Esther.    
  Programa de Democratização dos Imóveis da União    
  
  No âmbito do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) terá uma agenda para implementar o Programa de Democratização dos Imóveis da União. Coordenado pela pasta, o programa tem por objetivo destinar imóveis para o interesse social que estejam em situação indefinida, como áreas urbanas vazias, prédios vazios e ocupados, conjuntos habitacionais com famílias não tituladas, núcleos urbanos informais com e sem infraestrutura (favelas). O programa terá três prioridades: provisão habitacional, regularização fundiária e urbanização, e obras de infraestrutura.   
  
   Os resultados esperados são ampliar o número de unidades habitacionais para população carente e ainda reduzir os riscos sociais e ambientais em territórios vulneráveis.   O programa será formalizado no início de 2024, por meio de Decreto do presidente Lula.
Por: Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) 
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