Ministério de Minas e Energia apresenta proposta para restauração do Vapor Benjamin Guimarães
Embarcação histórica está parada desde 2014 e, atualmente, impacta operação de usinas hidrelétricas no São Francisco
O Ministério de Minas e Energia apresentou, nesta quarta-feira (6/12), proposta para a restauração do barco a vapor Benjamin Guimarães, patrimônio histórico tombado pelo estado de Minas Gerais. A embarcação é do município de Pirapora, que apresentou o projeto de restauração, com investimento de aproximadamente R$ 2,3 milhões.
A proposta foi realizada no âmbito do Programa de Revitalização dos Recursos Hídricos das Bacias dos Rios São Francisco e Parnaíba, instituído pela Lei 14.182/2021, cujo Comitê Gestor foi definido pelo Decreto nº 10.838/2021.
O barco está com casco aberto e sem condições de flutuação. Em caso de cheia do Rio São Francisco, o patrimônio pode ser danificado e, por isso, a necessidade de concluir a restauração paralisada a cerca de dois anos. A retomada das operações da embarcação irá fomentar o turismo e gerar empregos em Minas Gerais.
"A revitalização do Vapor Benjamin Guimarães não é apenas uma restauração física; ela compatibiliza interesses do setor elétrico com um resgate da nossa história e um compromisso com as futuras gerações", afirmou o Ministro Alexandre Silveira.
História
O Benjamin Guimarães é um barco a vapor construído em 1913, nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil para servir à Amazon River Plate Company, no Rio Amazonas. Durante a década de 1920 foi levado ao rio São Francisco, para transporte de passageiros e cargas entre Pirapora e Juazeiro e, a partir da década de 80, promovia passeios turísticos. Foi tombado como patrimônio histórico em 1985. Em 2014, foi desativado e teve restauração iniciada em 2020, posteriormente paralisada sem a conclusão, deixando o patrimônio em risco às margens do rio São Francisco.
Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
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