Montadora anuncia investimento de R$ 2 bilhões na produção de carros no Sul do Brasil

A Renault do Brasil vai investir R$ 2 bilhões no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), visando a produção de um C-SUV completamente novo, sobre a nova Plataforma Modular do Grupo Renault, a mesma utilizada no Kardian. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 4 de dezembro, no município paranaense, com a presença do presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, da prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer, do CEO da Renault América Latina, Luiz Fernando Pedrucci, e do presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo.

Em sua fala durante o evento, Alckmin lembrou que um veículo da Renault, o Kwid, foi um dos três mais vendidos durante a vigência do programa temporário de desconto na aquisição de veículos sustentáveis, sancionado em junho de 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O presidente Lula, que é um trabalhador da indústria, o líder dos trabalhadores da indústria, no meio do ano lançou um programa para incentivar a indústria automotiva. Baseado em três critérios: social, ambiental e industrial. Social, carro de menor valor. Ambiental, eficiência energética, polui menos. Industrial, densidade industrial, fabricado no Brasil, não só montado. E a Renault, com o Kwid, foi entre os três que mais venderam carros neste programa. Em 30 de junho, num dia, foram vendidos 27 mil veículos”, destacou o presidente em exercício.

Alckmin também adiantou que um novo programa será lançado para incentivar a indústria brasileira. “Nós estamos lançando, nos próximos dias, um programa de mais de R$ 3 bilhões de incentivo, com redução de PIS, COFINS e IPI, exatamente para a indústria. Para fortalecer a indústria, a inovação e a sustentabilidade”, afirmou.

Na visita ao Complexo Ayrton Senna, Alckmin esteve com colaboradores e conheceu o Memorial Renault, espaço criado pela marca que contém veículos icônicos e históricos da Renault para celebrar os 25 anos de produção no país.

O CEO da Renault América Latina adiantou os próximos planos da empresa no Brasil. "Continuamos a implementação do International Game Plan 2027. Após a revelação do Renault Kardian, que chegará ao mercado brasileiro em março de 2024, temos o prazer de anunciar hoje um segundo produto em um segmento superior, fabricado no Brasil e que será exportado para toda a América Latina", explicou Luiz Fernando Pedrucci.

O presidente da Renault do Brasil ressaltou a importância do mercado brasileiro para a marca. “Os investimentos recentes da Renault no Brasil somam R$ 5,1 bilhões, prova da nossa confiança no Brasil e também no mercado brasileiro. A Renault do Brasil é um polo exportador para todos os países da América Latina e desempenha um papel estratégico no mundo. Fomos o segundo maior mercado da marca Renault em 2022, depois da França”, disse Ricardo Gondo.

Para este ciclo de investimento, foram muito importantes as condições concedidas pelo estado do Paraná e pelo atual acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Região Metropolitana de Curitiba (SMC), representando os colaboradores da Renault do Brasil.

O novo veículo utilizará motor produzido no Complexo Ayrton Senna pela Horse, empresa dedicada ao desenvolvimento, produção e fornecimento da próxima geração de propulsores híbridos de baixa emissão, conforme anunciado na semana passada, com investimento de R$ 100 milhões.

SOBRE A RENAULT DO BRASIL – Produzindo no Brasil há 25 anos, a Renault do Brasil conta com 5,3 mil colaboradores em duas fábricas no complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais: a de veículos de passeio (CVP) e a de comerciais leves (CVU).

A marca desenvolve, ainda, soluções de geração de energia limpa, com parceiros como o projeto de Fernando de Noronha, onde foi construída uma garagem fotovoltaica que abastece os mais de 45 veículos elétricos que rodam por lá.

O Instituto Renault, responsável pelas ações socioambientais da marca no país, já impactou mais de 865 mil pessoas ao longo dos seus 12 anos nos eixos de Inclusão e Segurança.

Por: Planalto