Brasil marca presença no Fórum Econômico Mundial em Davos
Com foco nas mudanças climáticas e transição energética, evento começa nesta segunda-feira (15) com o tema "Reconstruindo a confiança"
Acompanhada de uma comitiva do Governo Federal, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, representa o Brasil no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Com o tema "Reconstruindo a confiança", o evento - que teve início nesta segunda-feira (15/01) e termina na quarta (17/01) - tem como foco debater temas estratégicos, entre eles, transição energética, mudanças climáticas, segurança global e desenvolvimento da inteligência artificial.
Além da ministra, que deve participar do painel "A Transformação Ecológica do Brasil", deve registrar presença no evento o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que debaterá o tema transição energética. Já a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participará do debate sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde e, também, do painel com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Outros representantes que marcarão presença são o assessor de Assuntos Internacionais, Celso Amorim, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
"A saúde ocupa lugar destacado para reconstruir confiança num cenário ainda marcado pelo impacto da pandemia da Covid-19. Temas centrais na preparação para emergências e um mundo de paz integram nossa pauta, que é também a do G20. Sistemas de saúde resilientes e com equidade, alianças locais e regionais na produção de vacinas e medicamentos, sobretudo para doenças socialmente determinadas, enfrentamento à desigualdade na ciência, tecnologia e inovação são prioridades", destacou Nísia Trindade em suas redes sociais.
Em 2023, Marina Silva participou da abertura do evento e ressaltou que o novo governo está comprometido com o desmatamento zero, proteção dos povos tradicionais, democracia, sustentabilidade, além do combate à desigualdade. “O presidente Lula colocou essa agenda no mais alto nível das prioridades e assumiu que a política ambiental brasileira, política de clima, não será uma política setorial, será uma política transversal e estará presente nas políticas de energia, de transporte, de mobilidade, na agricultura, na indústria, em todos os setores”, disse.
Por: Agência Gov
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