Funarte lamenta a morte da artista circence e cicloviajante Julieta Hernández Martínez
Julieta cultivava a liberdade e estava sempre em movimento, pedalando por diversos estados do país compartilhando a sua arte, levando a alegria da palhaça Jujuba
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) lamenta profundamente a morte da artista, palhaça e cicloviajante Julieta Hernández Martínez, cujo corpo foi encontrado nesse sábado (6) em Presidente Figueiredo, cidade do Amazonas.
Com 37 anos de vida, Julieta cultivava a liberdade e estava sempre em movimento, pedalando por diversos estados do país compartilhando a sua arte, levando a alegria da palhaça Jujuba para toda gente. No Brasil desde 2015, a artista integrava o grupo de cicloviajantes “Pé Vermei”.
A artista viajava do Rio de Janeiro até a Venezuela, seu país natal, de bicicleta, quando desapareceu no dia 23 de dezembro. A polícia investiga a causa da morte como feminicídio.
A Fundação Nacional de Artes acompanha, junto ao Governo do Amazonas, o desdobramento das investigações e o apoio necessário à familia, colegas e companheiras de oficio e amigos de Julieta Hernandez. Na oportunidade, agradece também o diálogo com o Instituto Guimarães Rosa/Itamaraty e com a Assessoria Internacional do Ministério da Cultura, Minc.
“É com tristeza e indignação que recebemos a notícia da morte da bonequeira, palhaça, artista e cicloviajante, Julieta Hernandez. Com toda alegria e irreverência, Julieta viajava com sua arte conduzindo crianças e adultos ao mundo circense e por isso, sempre será lembrada. Inquieta em relação à desigualdade de gênero, sua busca por equidade é uma inspiração pra todas nós”, afirma a presidenta da Fundação Nacional de Artes, Maria Marighella.
A Funarte segue em diálogo com instituições e autoridades e aguarda a chegada da família e amigos de Julieta Hernandez em Manaus. Informações sobre homenagens e translado do corpo serão divulgadas assim que possível.
Por: Fundação Nacional de Artes (Funarte)
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