Ibram lança Programa (Re)Conexões
Ação busca estimular a coordenação, articulação, mediação, qualificação e cooperação entre os museus do País
“Se a memória é um dos dispositivos mais importantes para a preservação da democracia, bem como das liberdades e dos direitos, o Museu da Democracia representa uma instituição destinada a refletir a histórica construção da nossa democracia, com seus percalços e realizações e, principalmente, com suas lutas”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, no lançamento do Programa (Re)Conexões, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) , nesta quinta-feira (18), no Museu Lasar Segall, em São Paulo.
A chefe da Cultura salientou ainda que o processo de construção do espaço, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus e do Ministério da Cultura (MinC), deverá ser coletivo, com a participação da sociedade e do setor museal. "Queremos que o Museu da Democracia tenha a cara do Brasil", destacou.
O (Re)Conexões é realizado no âmbito do Sistema Brasileiro de Museus (SBM) e promovido em parceria com o Sistema Paulista de Museus. Busca estimular a coordenação, articulação, mediação, qualificação e cooperação entre os museus do País.
“É um programa de escuta que quando foi lançado, em 2012, chamava-se Conexões e tinha como objetivo transmitir a política pública do Ibram. Agora a gente avança. Estamos aqui para dialogar, construir juntos. E voltamos com o tema que é a bola da vez: o Museu da Democracia”, disse a presidenta do Instituto Brasileiro de Museus, entidade vinculada ao MinC, Fernanda Castro.
O Museu da Democracia será construído em terreno da União, ao lado do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília. A obra receberá investimento de R$ 40 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento, o Novo PAC. Como parte do projeto, está disponível desde 8 de janeiro de 2024 o Repositório Digital Para a Construção do Museu da Democracia.
“Será um espaço de construção cotidiana do que é democracia no Brasil. Um local para formação, para o entretenimento, para o encontro, um espaço dos movimentos sociais, do poder público, dos trabalhadores da cultura”, explicou Fernanda. “Terá como pano de fundo a história do nosso país, com todas as interrupções da construção da democracia nessa história. Mas será primordialmente um museu para falar sobre experiências democráticas”.
Também participaram do evento na capital paulista, Deborah Neves, coordenadora do Grupo de Trabalho Memorial Doi-Codi/SP; Paulo Pina, diretor substituto do Museu Lasar Segall; Vera Mangas, presidenta do Comitê Brasileiro do Conselho Interministerial de Museus (ICOM Brasil); e Renata Cittadin, diretora do Grupo Técnico de Coordenação do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM/SP)
Exposição
Antes do lançamento, a ministra Margareth Menezes visitou a exposição “Entre Temas e Técnicas”, no Museu Lasar Segall. A mostra apresenta obras do artista em pintura, gravura, escultura e desenho, de diferentes períodos.
O museu está localizado na casa e ateliê de Lasar Segall (1889- 1957) e abriga ainda uma biblioteca e sala de cinema.
Por: Ministério da Cultura (MinC)
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte