MIR publica modelo do Plano de Ação do Programa Federal de Ações Afirmativas
O documento irá mapear as ações afirmativas presentes nos órgãos da administração pública federal direta
O Ministério da Igualdade Racial (MIr) publicou o modelo de Plano de Ação do Programa Federal de Ações Afirmativas (PFAA) desenvolvido no âmbito do Comitê Gestor da política que é composto pela Casa Civil da Presidência da República, pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), pelo Ministério das Mulheres (MMulheres), pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI), pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH) e a pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
O Modelo de Plano de Ação especifica quais são as possíveis modalidades de ações afirmativas a serem adotadas pelos órgãos; bem como quais são as categorias para implementação e monitoramento do PFAA nas Instituições. O documento é uma ferramenta importante para a construção do Programa Federal de Ações Afirmativas, uma vez que estabelece os parâmetros iniciais para a identificação das Ações Afirmativas existentes no Governo Federal.
O Programa Federal de Ações Afirmativas (PFAA) foi instituído pelo Decreto nº 11.785/2023 com o objetivo de promover direitos e oportunidades por meio de ações afirmativas, no âmbito da administração pública federal direta . Pretende-se mapear as ações afirmativas j á existentes, bem como instituir procedimentos para o monitoramento, a avaliação e o aprimoramento dessas políticas. O Programa possui como público beneficiário as populações negra, quilombola e indígena, pessoas com deficiência e mulheres.
Atualmente o PFAA é coordenado p elo Comitê Gestor que, entre outros iniciativas, está responsável por propor aos órgãos públicos medidas administrativas e de gestão estratégica para implementação do Programa; propor diretrizes para sua adequada implementação; estimular o desenvolvimento de ações de capacitação com foco nas medidas de promoção da igualdade de oportunidades e na implementação de ações afirmativas . Além de sistematizar, avaliar e disponibilizar os resultados alcançados pelo Programa.
Nesta etapa inicial do Programa, os representantes do Comitê desenvolveram o Plano de Ação para que os órgãos da administração pública direta possam mapear todas as Ações Afirmativas que possuem em suas áreas de gestão interna e em suas políticas públicas, voltadas ao público prioritário do Programa. Conforme estabelecido no Decreto nº 11.785/2023, os órgãos abrangidos pelo Programa possuem 120 (cento e vinte) dias para apresentarem seus respectivos Planos de Ação. Os órgãos estão sendo comunicados formalmente sobre a divulgação deste modelo de Plano, bem como está previsto a realização de Oficinas para instruí-los sobre a identificação de ações afirmativas e preenchimento dos Planos de Ação.
Sobre a importância do Plano de Ação a Diretora de Política de Ações Afirmativas, Layla de Carvalho, afirma “O modelo do plano de ação é uma oportunidade de iniciarmos uma conversa ampla sobre as ações afirmativas seja nas políticas meio seja nas políticas finalísticas de toda a Esplanada dos Ministérios. Ele cria parâmetros comuns para pensarmos as ações afirmativas desde o seu desenho até a avaliação, assim como produz nos órgãos a urgência do compromisso em fazer avançar a redução das desigualdades baseadas em raça, etnia, gênero e deficiência.”
O modelo de Plano está dividido em duas partes, a primeira delas torna mais acessível o texto normativo que institui o Programa, apresentando informações explicativas. Enquanto a segunda parte é composta por anexos que estabelece m o modelo de Plano de Ação a ser utilizado por cada órgão da administração pública federal direta , com intuito de mapear ações de gestão interna e ações finalísticas já existentes e/ou políticas a serem implementadas para às populações negra, quilombola e indígena, pessoas com deficiência e mulheres. Este documento estabelece um padrão técnico para coletar informações e para abrir um canal de diálogo entre o Comitê Gestor do Programa e os órgãos pertinentes sobre a importância d as ações afirmativas no serviço público.
Por: Ministério da Igualdade Racial (MIr)
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