Nova Indústria Brasil trará investimentos para transição energética e produção de biocombustíveis

Lançado pelo Governo Federal nesta semana, o Plano de Ação para a Neoindustrialização vai impulsionar o desenvolvimento nacional, com sustentabilidade, inovação e foco na redução de emissões de gases de efeito estufa, bioeconomia e transição energética. Batizada como Nova Indústria Brasil (NIB), a política industrial visa a estimular o desenvolvimento tecnológico, ampliar a competitividade da indústria brasileira, nortear o investimento, promover melhores empregos e ampliar a presença do País no mercado internacional.

Até 2026, R$ 300 bilhões serão destinados para financiar a nova política. Dentre as prioridades para o financiamento estão soluções tecnológicas para redução de emissões de carbono; desenvolvimento de biocombustíveis do futuro; geração de energias renováveis; minerais estratégicos; bioprodutos e bionsumos a partir de fontes renováveis. Assim como projetos de captura e estocagem de carbono, diesel verde, hidrogênio e armazenamento de energia.

"O Brasil vem passando por uma profunda transformação, com a retomada de investimentos em todas as áreas. No ano passado, o presidente Lula trouxe de volta programas muito importantes para o país, como o Novo PAC, o Luz para Todos e o Minha Casa, Minha Vida. Agora, temos uma nova política industrial sólida, com objetivos claros, organizados em missões, e investimentos previstos para que o Brasil se firme como líder na transição energética justa e inclusiva no mundo, promovendo a produção de energia limpa e renovável. Vamos gerar empregos qualificados, com melhores salários, trazendo desenvolvimento econômico e social de Norte a Sul do país", comemorou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A NIB terá metas para cada uma das missões que norteiam os esforços até 2033. Essas metas estão no Plano de Ação 2024-2026 e serão submetidos à avaliação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nos próximos 90 dias.

No âmbito das missões do MME, estão a bioeconomia, descarbonização, transição e segurança energética para garantir os recursos para as gerações futuras.

Essa linha foi construída a partir de discussões realizadas pela CNDI, o qual o MME integra. Durante os trabalhos no conselho, o MME destacou a importância do setor de transmissão para aumentar renovabilidade da matriz elétrica do país, com a importância da adoção de novas tecnologias pela indústria nacional, considerando a possibilidade de escoar energia gerada por fontes como solar e eólica para todo sistema interligado nacional.

Para as iniciativas de inovação, serão abertas linhas de apoio financeiro, operadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Finep. A previsão é que sejam aplicados R$ 700 milhões, beneficiando empresas de todos os portes, isoladamente ou em parceria com startups ou Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs).

Por: Ministério de Minas e Energia (MME)