Presidente Lula conversa por telefone com primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida
Líderes dialogaram sobre o fortalecimento da parceria estratégica e do comércio entre Brasil e Japão, a presidência brasileira do G20 e a cooperação entre os dois países nos foros multilaterais
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu telefonema do primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, na manhã desta quarta-feira (10/01). Entre os temas da conversa, o fortalecimento da parceria estratégica e do comércio entre Brasil e Japão, a presidência brasileira do G20 e a cooperação entre os dois países nos foros multilaterais em prol da paz, da democracia e da superação da pobreza. Manifestaram intenção de que se realize, oportunamente, uma visita do líder japonês ao Brasil e conversaram também sobre a possibilidade de um acordo comercial entre Mercosul e Japão.
Lula expressou solidariedade ao povo japonês e em particular às vítimas dos terremotos do dia primeiro de janeiro. Relembrou que, no próximo ano, Brasil e Japão completam 130 anos de relações diplomáticas. Concordou que ambos os países continuem a trabalhar pelo fortalecimento da parceira estratégica e pelo aumento do comércio bilateral.
Os dois líderes falaram também sobre a defesa da paz e da superação dos conflitos em andamento no mundo. Concordaram sobre a importância do fortalecimento das instâncias multilaterais para que guerras como a de Gaza e a da Ucrânia não venham a se repetir.
O presidente Lula agradeceu o convite que recebeu de Kishida no ano passado para participar da cúpula do G7, em Hiroshima, e manifestou vontade de que o Japão esteja envolvido em todas as instâncias de discussão do G20 este ano. Realçou a necessidade de trazer o debate sobre as mudanças climáticas e energias renováveis para o centro das discussões do G20. Ressaltou que o Brasil irá lançar no G20 uma aliança global contra a fome e a pobreza e que a superação das desigualdades é fundamental para a defesa da democracia. “Não é possível explicar para a humanidade por que se gasta mais recursos em guerras do que no combate à pobreza”, disse.
Por: Planalto
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