Presidente Lula sanciona lei que inclui Lauro Nina Sodré no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
Homenagem ao político e líder republicano foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 12
Foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 12 de janeiro, a Lei nº 14.805 , que inscreve Lauro Nina Sodré e Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. A sanção do Presidente Lula tem o objetivo de homenagear o político, líder republicano e militar.
Em sua trajetória, Lauro Sodré apoiou a queda do Regime Monárquico em 1889 e foi o primeiro governador do Pará eleito pelo Congresso Constituinte paraense, em 1891. Ele ainda foi eleito quatro vezes senador: três pelo Pará e uma pelo então Distrito Federal (divisão político-administrativa criada pela Constituição Republicana de 1891).
Nascido em Belém do Pará em 1858, seguiu a carreira de engenheiro militar e tinha como mestre Benjamin Constant, um dos maiores defensores do republicanismo no Brasil, o que o fez abraçar a causa. Em novembro de 1891, quando o então presidente Marechal Deodoro da Fonseca arquitetou um golpe que dissolveu o Congresso, Sodré foi o único governador que se colocou contra.
Após a renúncia à Presidência por parte de Deodoro, todos os governadores que haviam apoiado o golpe foram depostos. Lauro Sodré permaneceu como governador do Pará até 1º de fevereiro de 1897. Ainda neste ano, foi eleito senador pelo Pará e escolhido candidato à Presidência para a sucessão de Prudente de Morais, apoiado por republicanos e positivistas, porém derrotado por Campos Salles.
Em 1903, Lauro Nina Sodré e Silva foi eleito senador pelo Distrito Federal e em 1913 eleito senador mais uma vez pelo Pará, ano em que foi reformado no posto de general após 37 anos de serviço no Exército. Ele ainda seria governador do Pará por mais duas vezes e abandonou a vida política em 1930. Lauro Sodré teve atuação de destaque também na maçonaria. Faleceu em 16 de junho de 1944, no Rio de Janeiro.
Por: Planalto
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