Evento discute obtenção de terras para destinação à reforma agrária
Objetivo é focar nas ações para a retomada de terras para destinação ao Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA)
Nesta segunda-feira (19/2), ocorreu a abertura do I Encontro de Planejamento da Diretoria de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Durante três dias, os participantes, que incluem servidores da área e superintendentes regionais, vão discutir e planejar ações focadas na retomada da obtenção de terras para destinação ao Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA).
O encontro inicial aconteceu na sede da Superintendência do Incra no Distrito Federal e Entorno, em Brasília. Os objetivos do evento foram apresentados pelo presidente da autarquia, César Aldrighi, e pela diretora de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento, Maria Rosilene Bezerra Rodrigues.
“É uma reunião que guarda uma simbologia enorme”, disse Aldrighi, ao apontar a relevância de retomar o tema após anos de paralização das atividades direcionadas a obter áreas para a reforma agrária.
A diretora Maria Rosilene também considera o momento estratégico. “Juntos construiremos a resolução do pedido que o presidente Lula nos fez, de organizar com procedimentos e celeridade a prateleira de terras que ele anunciou e que o povo brasileiro aguarda.”
Conforme destacou a superintendente do Incra no Distrito Federal e Entorno e anfitriã do evento de abertura, Cláudia Farinha, falar sobre a política de obtenção é discutir a importância da redistribuição de terras improdutivas ou subutilizadas.
“O Estado Brasileiro não apenas cumpre sua obrigação de promover justiça social, mas também estabelece condições propícias para uma agricultura mais sustentável e voltada para a produção de alimentos saudáveis”, afirmou.
No contexto abordado, a redistribuição de terras está relacionada ao compromisso do atual governo de enfrentar a insegurança alimentar e a pobreza. A meta é retirar o Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), beneficiando as pessoas em condição de vulnerabilidade social, conforme assegura o primeiro eixo do Plano Plurianual 2024-2027, que trata do desenvolvimento social e garantia de direitos.
Por: Portal Gov.brMinistério do Desenvolvimento Agrário
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