Atuação integrada do Governo Federal tirou 13 milhões de pessoas da condição de fome no País
Aumento do valor do salário mínimo, repasses do Bolsa Família, bem como a redução da inflação dos alimentos foram fatores determinantes para este resultado
Cerca de 13 milhões de pessoas saíram da condição de fome no Brasil e 20 milhões deixaram de sofrer de insegurança alimentar em 2023, isso representa uma redução de 30% da insegurança alimentar total do País. “É um passo importante na meta de tirar o Brasil do mapa da fome”, destacou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira (12/03).
Os dados são de um estudo realizado pelo Instituto Fome Zero (IFZ), a pedido do MDS, com base em microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do primeiro trimestre de 2022 com os do último trimestre de 2023. Um dos objetivos do levantamento foi sanar a carência de informações existentes sobre os níveis atuais de insegurança alimentar e nutricional da população brasileira.
O estudo estimou o impacto do aumento do salário mínimo e dos repasses do Programa Bolsa Família sobre a população brasileira no primeiro ano do governo Lula. Para o ministro Wellington Dias, as duas ações foram fundamentais para que esses resultados fossem alcançados. “Eu costumo dizer que o Bolsa Família é um ponto muito importante porque ele chega lá a quem mais precisa. Ou seja, é um dinheiro que chega nas mãos de mais de 21 milhões de famílias que somam, juntas, 56 milhões de brasileiros e brasileiras”, reforçou.
O ministro mencionou ainda o aumento na geração de empregos como um fator decisivo para a meta de acabar com a fome no País. “Nós tivemos ali um número significativo de pessoas do Cadastro Único, do Bolsa Família que também acessaram esses empregos. No ano de 2023, mais de nove milhões de brasileiros assinaram a carteira. Cito ainda o aumento da renda, o aumento do salário mínimo e a queda no preço dos alimentos”, pontuou.
“Quando a gente coloca proteção através de uma transferência de renda, através da alimentação escolar, através do PAA [Programa de Aquisição de Alimentos], da nossa rede SUAS [Sistema Único de Assistência Social] que orienta para os vários programas, a gente chega a quem mais precisa”, completou o ministro.
Confira a entrevista completa:
Por: Agência Gov
Texto: Thays de Araújo
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