MDHC reforça compromisso com memória do tráfico internacional de africanos escravizados
Dia 25 de março foi reconhecido pela ONU, em 2007, para que a população mundial não se esqueça dos milhões de africanos escravizados que sofreram, de forma violenta, o maior crime contra a humanidade de pessoas negras
O Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de escravos é celebrado, anualmente, no dia 25 de março e tem como objetivo, em primeiro lugar, prestar homenagem e lembrar daqueles que sofreram e morreram nas mãos do sistema brutal de escravidão e, em segundo lugar, aumentar a consciencialização sobre os perigos do racimo e do preconceito.
Nesta segunda-feira (25), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) reforça compromisso com a luta por memória, verdade e justiça por meio de vídeo publicado nas redes sociais do órgão.
Coordenadora-geral da Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico do MDHC, Fernanda Thomaz ressalta que a data que foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e deflagra a “pior violação de Direitos Humanos da história” sofrida pela população negra.
“As pessoas afrodescendentes e negras eram tratadas de forma desumana. Então, é nesse sentido de trazer para a memória esse olhar da violação desse passado que está tão presente na nossa sociedade”, afirma, em referência à luta antirracista.
Ainda de acordo com Fernanda, além do atravessamento brutal que o racismo exerce na nossa sociedade atual, o Brasil tem o dever de olhar para essa herança também a partir do modo como a população negra originou a cultura nacional.
“As contribuições e a presença sejam elas na cultura, nas experiências e nos conhecimentos da nossa sociedade são uma história de produção; de cultura e manifestação ancestral de vida importante para a constituição da nossa sociedade brasileira”, conclui.
Por: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
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