FNDE já apoiou mais de 80 países na formulação de seus projetos de alimentação escolar
No Dia Internacional da Alimentação Escolar, celebrado nesta quinta, 14, programa brasileiro se destaca ao ser referência no mundo
Celebrado anualmente na segunda quinta-feira do mês de março, o Dia Internacional da Alimentação Escolar destaca a essencialidade de programas alimentares eficientes no ambiente educacional. No Brasil, essa celebração ganha um contorno especial com o protagonismo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que promove ações fundamentais para garantir refeições equilibradas e nutritivas a milhões de estudantes.
A presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, destaca que o Brasil é referência quando se trata de alimentação escolar, com projetos e atuação em mais de 80 países da América Latina, Caribe, África e Ásia, por meio de parcerias com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP), ambas instituições ligadas à ONU, tudo isso por meio Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores.
“Há mais de uma década temos essa parceria para garantir alimentação saudável e de qualidade nas escolas, impulsionar a agricultura familiar e estimular a criação de programas sustentáveis de alimentação escolar. Aprimorar essas ações é fundamental para o desenvolvimento social e econômico dos nossos países parceiros. Temos em nosso país a mais bela iniciativa de todos os tempos, e a que mais possui potência para firmar laços e estabelecer vínculos que se perpetuarão no tempo”, completou Fernanda Pacobahyba.
O Dia Internacional da Alimentação Escolar simboliza um compromisso global com a saúde e educação das futuras gerações. No contexto nacional, o PNAE materializa esse compromisso ao assegurar que a alimentação escolar seja um pilar de desenvolvimento e bem-estar, indo além da nutrição e impactando positivamente o rendimento escolar por meio do combate à insegurança alimentar.
Para que as unidades de ensino tenham alimentação escolar de qualidade, há toda uma cadeia de profissionais envolvidos, que vai desde o agricultor familiar que abastece as escolas, passa pelos nutricionistas que elaboram os cardápios e segue até as merendeiras que fazem o preparo dos alimentos.
Valorizando quem contribui com a alimentação escolar – Para valorizar as merendeiras, fundamentais na alimentação escolar, foi criado o reality show Vida de Merendeira, uma plataforma inovadora para destacar a contribuição dessas profissionais na oferta de refeições saudáveis nas escolas brasileiras.
Por meio de uma competição amistosa e educativa, o programa busca mobilizar a comunidade escolar em torno da educação alimentar e nutricional, reforçando as diretrizes do PNAE.
Atuação internacional – A Coalizão Global da Alimentação Escolar, copresidida por Brasil, França e Finlândia, foi iniciada durante a Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em setembro de 2021. Esse movimento internacional já atraiu o envolvimento de mais de 98 países e 115 parceiros, incluindo agências da ONU, organizações da sociedade civil, grupos de reflexão e instituições acadêmicas de diversas regiões, com o objetivo de aprimorar e expandir programas de alimentação escolar. Essa coalizão é vista como uma força transformadora para a alimentação, nutrição e sistemas educacionais, com membros espalhados por todo o globo, incluindo 40 países africanos, 17 asiáticos, 15 europeus, 18 da América Latina e Caribe, além de dois da América do Norte.
Paralelamente, o governo brasileiro lançou a Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES), uma iniciativa nacional com apoio internacional, especialmente da FAO. Coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, a RAES visa consolidar e aprimorar programas de alimentação escolar na América Latina e no Caribe. Até agora, 25 países da região aderiram à rede, comprometendo-se a melhorar seus programas de alimentação escolar e garantir o direito humano a uma alimentação adequada.
Por: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
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