Evento debate inovação da logística pública brasileira

Inovar, aperfeiçoar e acelerar a gestão, os serviços e os sistemas de logística pública foi o objetivo do evento promovido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta quinta-feira, (29/02), em Brasília. O encontro reuniu o Governo Federal, a empresa pública de TI e o Sebrae.

O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, participou do evento e afirmou que a empresa está sempre aberta às iniciativas de aprimoramento da relação entre governo e sociedade. “A logística pública é um tema extremamente relevante, com impacto direto na prestação de serviços ao cidadão, nas parcerias com o mercado privado e na interação com estados e municípios, sendo fundamental ao desenvolvimento sustentável e inclusivo do Brasil”, destacou Amorim.

O encontro foi liderado pela Diretoria de Normas e Sistemas de Logística da Secretaria de Gestão e Inovação do MGI (Delog/Seges) como uma iniciativa para a consolidação de uma visão logística ainda mais inovadora e participativa. Um olhar que inclui a ampliação da transparência ativa, processos de contratações mais automatizados, integrados e sustentáveis e maior investimento na profissionalização e certificação dos agentes de contratação, dentre outros avanços.

“Nosso objetivo é de promover uma visão logística não só focada na ampliação das entregas que já estamos fazendo, mas também com um olhar nacional mais integrado para aperfeiçoar a abordagem do tema no país. E alinhar isso às diretrizes da gestão da ministra Esther Dweck, com o governo federal colaborando ainda mais com estados e municípios”, declarou o diretor de Normas e Sistemas de Logística, Everton Santos.

Estados e municípios 

“Nós temos obrigação de levar nossas soluções para outras esferas de governo, sejam estados ou municípios. Hoje, por meio das soluções do Serpro, cerca de 640 municípios já são alcançados e queremos chegar a 2 mil ainda em 2024. O que pode fazer essa ponte acontecer em número recorde é a inovação, é pensar diferente”, afirmou o secretário de Gestão e Inovação do MGI, Roberto Pojo.

André de Cesero, diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro, também deu as boas-vindas aos participantes e disse que os conceitos discutidos no evento se somam aos valores do próprio Serpro, que tem uma área dedicada exclusivamente à inovação. “Inovação é entrega, tem que ser palpável, tem que ser planejada de uma forma metodológica, tem que ser preparada, executada e, principalmente, continuamente gerida”, contribuiu Cesero.

Inovação logística 

Everton Santos considerou o evento muito importante para a integração entre o ministério, o Serpro e o Sebrae. A estatal de tecnologia é parceira no desenvolvimento de soluções do MGI e o Sebrae atua com as micro e pequenas empresas que são ou podem se tornar fornecedoras de governo. As licitações, compras e contratações públicas estiveram, assim, dentre os principais temas debatidos, o que incluiu plataformas como o Compras Gov.br, Contratos Gov.br, Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP) e outras.

O diretor de Normas e Sistemas de Logística destacou o desafio de adequação do Compras Gov.br ao cenário com a nova lei de licitações, o que segundo ele já está em pleno vapor. “Queremos trazer esses novos desafios para um entendimento único, junto com as equipes, para que todos tenham o mesmo propósito e possamos alavancar ainda mais os resultados”, informou Everton.

“A ideia é que, até 2026, a gente consiga elevar ainda mais o patamar das compras públicas, buscando levar ao conhecimento do mundo como o Brasil está avançado no tema. A internacionalização das compras públicas é também muito importante”, analisou o diretor.

A secretária adjunta da Seges, Khatyana Buonafina, avaliou que o dia foi voltado ao alinhamento de esforços e para se pensar a construção desse novo olhar para o futuro da logística pública como um todo. “Queremos continuar evoluindo nossos sistemas, promover essa integração e, a partir daí, compartilhar as nossas ferramentas com todos. Isso envolve um olhar mais integrado, um olhar normativo para tentar, aos poucos, ir diminuindo os obstáculos entre as partes. Por isso, é tão necessário ouvir estados e municípios, saber qual a dificuldade que eles têm na ponta”, concluiu Khatyana.

Por: Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro)