Saúde

Para ministra da Saúde, Dia D contra Dengue mostra integração e compromisso do país

Nísia Trindade citou sinergia entre Governo Federal, estados, municípios e sociedade civil na mobilização do sábado, que teve apoio de agentes de saúde, influenciadores, comunicadores locais e autoridades

05/03/2024 18:36
Para ministra da Saúde, Dia D contra Dengue mostra integração e compromisso do país
Foto: Divulgação

 

Em coletiva na tarde desta terça-feira, 5 de março, em Brasília, o Ministério da Saúde apresentou um retrato sobre o Dia D de combate à dengue, mobilização nacional realizada no sábado (2/3) que uniu Governo Federal, estados, municípios e sociedade civil em ações de prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Percebemos que a sociedade realmente aderiu. Governadores, prefeitos, equipes de saúde. O Dia D mostrou a importância de ações unificadas, independentemente de partidos e questões dessa natureza. Vimos uma grande unidade e um trabalho de conscientização, de educação, de todos”

Nísia Trindade, ministra da Saúde

A ação conjunta ocorreu nas 27 Unidades da Federação, com o lançamento oficial no município de Serra, no Espírito Santo, com presença da ministra Nísia Trindade (Saúde), do governador capixaba, Renato Casagrande, e do prefeito do município, Sérgio Vidigal.

“Percebemos que a sociedade realmente aderiu. Governadores, prefeitos, equipes de saúde. O Dia D mostrou a importância de ações unificadas, independentemente de partidos e questões dessa natureza. Vimos uma grande unidade e um trabalho de conscientização, de educação, de todos”, afirmou Nísia Trindade. “O Dia D, de fato, tem que ser todo dia. Temos que ter essa visão da prevenção, do cuidado e da promoção sempre”, convocou.

Jurandi Frutuoso, secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), ressaltou a qualidade do trabalho de mobilização de estados e municípios envolvidos. "O trabalho de mobilização foi feito com êxito, e percebemos todos comprometidos para a solução dessa epidemia de dengue. As estratégias estão sendo implementadas", avaliou.

ANTECIPAÇÃO – Nísia Trindade também afirmou que a pasta tem recebido pedidos dos estados para antecipar a vacinação contra a dengue para adolescentes entre 12 e 14 anos, e que a estratégia será adaptada de acordo com as realidades epidemiológicas e com o número de imunizantes disponíveis. Atualmente, o calendário nacional orienta que estados e municípios vacinem prioritariamente crianças de 10 e 11 anos.

EMERGÊNCIA — Nísia destacou ainda que há muitas ações em curso no Ministério da Saúde para atender os municípios, oitos estados e Distrito Federal que decretaram situação de emergência. “Quero destacar as visitas técnicas feitas aos estados e municípios em situação de emergência, realçar todo o plano que foi feito aqui, em colaboração com a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, para otimizar e dar melhor condições de atendimento à população”, pontuou, em referência à capital federal, que teve um grande aumento no número de casos.

Trindade lembrou que o estado de São Paulo anunciou decreto de emergência em saúde pública nesta terça-feira (5), após o Centro de Operações de Emergências (COE) recomendar a medida, diante do fato de que o estado atingiu uma média de 300 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes, na segunda-feira (4).

“É um momento de prevenir e, ao mesmo tempo, de cuidar. Dengue é uma doença que nós conhecemos. A hidratação é a principal abordagem, então é fundamental que haja diagnóstico e tratamento correto e adequado. Para isso, temos trabalhado também com as entidades médicas, sociedades científicas, além das secretarias estaduais e municipais. Vamos intensificar esse trabalho das visitas técnicas onde se fizerem necessárias”, anunciou a ministra.

CENÁRIO – Segundo a atualização desta terça-feira, o Brasil registra em 2024, 1,2 mihão de casos da doença entre janeiro e março e 299 mortes pela infecção, com outros 765 óbitos ainda sob investigação. Adultos entre 20 e 39 anos são os principais infectados, com predominância no público feminino (55,5%). O índice de letalidade da doença está mais baixo este ano (0,02%) do que em 2023 (0,07%). Com relação à letalidade de óbitos sobre o total de casos graves, no ano passado, o percentual ficou em 4,9% e, neste ano, está em 2,99%.

Por: Secretaria de Comunicação Social/PR (Secom)

 

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