Presidente Lula reúne ministros para avaliar medidas de redução dos preços de alimentos
Crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo estão sendo analisadas pelo Governo Federal
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu na manhã desta quinta-feira (14/03), com os ministros da Casa Civil; Agricultura e Pecuária; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Fazenda, para avaliar medidas que possam impactar na redução dos preços de alimentos. Durante o encontro no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), o Governo Federal anunciou que o preço do arroz deve ter uma queda considerável, de aproximadamente 20%, nas próximas semanas. Também participou da reunião o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou que o objetivo do governo agora é fazer com que a comida chegue barata na mesa da população. "Esse aumento ocorreu em função de questões climáticas. Todo mundo assistiu as altas temperaturas no Centro-Oeste, as chuvas ocorridas no Sul do Brasil, enfim, foi um aumento sazonal que a tendência agora é diminuir”, afirmou. Paulo Teixeira destacou, ainda, que serão feitas mudanças no Plano Safra para impulsionar a produção de alimentos no País.
De acordo com o titular da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, alguns itens já estão com os preços em queda. Seguindo a tendência do arroz, que reduziu de R$ 120 para R$ 100 a saca, a expectativa é que o cidadão perceba em breve essa redução em outros alimentos na hora das compras. "A gente espera que, com a colheita de arroz que chegará a 60% nos próximos dias, esse valor ceda um pouco mais. Mas é importante que os atacadistas repassem estes preços ao consumidor", pontuou.
Segundo o ministro, medidas de crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo também devem fazer parte da estratégia para a redução dos preços dos alimentos, bem como para aumento da renda dos produtores. Carlos Fávaro explicou que o objetivo é estimular principalmente a agricultura familiar, com o apoio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Se com essas medidas estruturantes os preços não baixaram nós podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, acrescentou Fávaro, explicando que, assim como os agricultores familiares, os grandes produtores do agronegócio também serão atendidos.
Por: Agência Gov
Texto: Thays de Araújo
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