Social e Políticas Públicas

Caravana Brasil Sem Fome investe R$ 165 milhões na Ilha de Marajó

Recurso será investido em ações como produção de alimentos, regularização fundiária, infraestrutura escolar e de atendimento à saúde

Agência Gov / Via MDS
19/04/2024 23:25
Caravana Brasil Sem Fome investe R$ 165 milhões na Ilha de Marajó
Foto: Roberta Aline/MDS

Durante o segundo dia da Caravana Brasil Sem Fome, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, visitou o arquipélago de Marajó. Na companhia do governador do estado, Helder Barbalho, do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, além de outras autoridades, Wellington Dias assinou, nesta sexta-feira (19/4), a adesão de municípios paraenses ao Plano Brasil sem Fome e anunciou investimentos de R$ 165 milhões para a Ilha de Marajó.

O recurso será investido na produção de alimentos, na regularização fundiária, na infraestrutura escolar e de atendimento à saúde, e ainda no acesso à água, na implementação de energia elétrica e de acesso à internet em regiões remotas. “Estamos fazendo uma integração de recursos para trabalharmos juntos. O presidente Lula quer estimular o desenvolvimento com igualdade em todo o País", disse Wellington Dias.

Soure, Oeiras do Pará, Portel, Breves, Curralinho, Bagre e Melgaço foram os municípios que aderiram ao Plano Brasil Sem Fome. Ao formalizar a adesão, as cidades se comprometem a trabalhar pela erradicação da insegurança alimentar, apoiar iniciativas de combate à fome e a mobilizar a adesão dos municípios ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

“O mundo produz mais alimentos do que o ser humano consome. Para reduzir a desigualdade, o presidente Lula criou a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”, salientou o ministro.

Investimento

Do total de recursos investidos na região, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou o repasse de R$ 73,5 milhões do Fundo Amazônia para a implementação de tecnologias de acesso à água, que beneficiarão mais 2.260 famílias marajoaras.

Para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a pasta destinou, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), R$ 7,3 milhões para a compra de mais de 1.230 toneladas de alimentos, produzidos por 531 agricultores familiares extrativistas e quilombolas.

Outra ação do MDS será a capacitação em empreendedorismo ministrada para mil mulheres quilombolas beneficiárias do Programa Bolsa Família. Após a formação, elas terão acesso a microcrédito produtivo de até R$ 12 mil por beneficiárias e receberão orientação especializada.

Os demais anúncios do Governo Federal buscam desenvolver a assistência técnica e extensão rural, a proteção e os direitos humanos de migrantes, a titulação de territórios quilombolas, a implementação de sistemas agroflorestais, o fomento à cultura, a alimentação escolar saudável, a pesca e a aquicultura.

Em Salvaterra, a comitiva visitou os quilombos Boa Vista e União Campinas. Em Boa Vista, os representantes do Governo Federal conheceram uma área de plantio de hortaliças administrada pela comunidade. “Dentro do Plano Brasil sem Fome, queremos trabalhar a alimentação saudável: garantir não só que se encha a barriga, mas também que se combata a desnutrição, e essa horta tem esse papel educativo. Queremos trabalhar o casamento da produção de alimentos com quem consome”, reforçou Wellington Dias.

Além do ministro, a comitiva do MDS foi composta pela secretária extraordinária de Combate à Fome e à Pobreza do MDS, Valéria Burity; pela secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, pelo secretário nacional de Assistência Social, André Quintão, e pela secretária nacional de Renda de Cidadania, Eliane Aquino.

 

Por: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)
Edição: Yara Aquino

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