Energia
Frente Parlamentar defende e exploração de petróleo na Margem Equatorial
Grupo de deputados e senadores lançam frente mista para apoiar prospecção na faixa costeira entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte
Agência Gov | via MME
17/04/2024 00:00
MME
Na tarde desta quarta-feira (17), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, ocorreu o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil. A nova frente, idealizada pelo deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), visa promover o desenvolvimento legislativo e regulatório necessário para o apoio e incentivo à exploração de petróleo na Região Norte do Brasil, além de fortalecer o setor de óleo e gás no país.
A cerimônia contou com a presença do diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Inácio Melo, que falou sobre essa iniciativa pioneira, que busca unir forças entre governo, setor privado, academia e sociedade civil.
"Através deste esforço colaborativo, estamos definindo um novo rumo para a exploração responsável e eficaz dos nossos recursos petrolíferos na Margem Equatorial uma região que promete ser o próximo horizonte de prosperidade para o país" destacou Melo.
O diretor ainda ressaltou: "Desejamos garantir que o Brasil continue com sua autossuficiência energética, mas também se torne um líder de sustentabilidade social e com governança nas práticas de exploração".
A Margem Equatorial do Brasil, que compreende a faixa costeira entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, é uma região com significativo potencial, mas ainda pouco explorado. Atualmente, essa área ganhou destaque no cenário energético global devido às suas características geológicas semelhantes às encontradas na Guiana e no Suriname, onde recentemente foram descobertas grandes reservas de petróleo, estimadas em 13 bilhões de barris.
Além do petróleo, a região é reconhecida por seu potencial eólico e pela capacidade de produção de hidrogênio verde, colocando-a como peça-chave no futuro da matriz energética sustentável do Brasil. As bacias sedimentares marinhas de Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar são pontos de interesse particular nesse contexto.
"Através deste esforço colaborativo, estamos definindo um novo rumo para a exploração responsável e eficaz dos nossos recursos petrolíferos na Margem Equatorial uma região que promete ser o próximo horizonte de prosperidade para o país" destacou Melo.
O diretor ainda ressaltou: "Desejamos garantir que o Brasil continue com sua autossuficiência energética, mas também se torne um líder de sustentabilidade social e com governança nas práticas de exploração".
A Margem Equatorial do Brasil, que compreende a faixa costeira entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, é uma região com significativo potencial, mas ainda pouco explorado. Atualmente, essa área ganhou destaque no cenário energético global devido às suas características geológicas semelhantes às encontradas na Guiana e no Suriname, onde recentemente foram descobertas grandes reservas de petróleo, estimadas em 13 bilhões de barris.
Além do petróleo, a região é reconhecida por seu potencial eólico e pela capacidade de produção de hidrogênio verde, colocando-a como peça-chave no futuro da matriz energética sustentável do Brasil. As bacias sedimentares marinhas de Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar são pontos de interesse particular nesse contexto.
Por Serviço Geológico do Brasil/MME
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