MEC debate educação para relações étnico-raciais
Pasta esteve presente no 1º Colóquio Iberoamericano sobre Política e Gestão Educacional: o desafio da diversidade étnico-racial da educação básica
Em Goiânia (GO), nos dias 4 e 5 de abril, o Ministério da Educação (MEC) participou do 1º Colóquio Iberoamericano sobre Política e Gestão Educacional: o desafio da diversidade étnico-racial da educação básica. O evento faz parte do 31º Simpósio de Política e Administração da Educação e debateu, pela primeira vez, as políticas que enfrentam as desigualdades educacionais no Brasil. O objetivo era centralizar, nas pesquisas e na administração da educação do País, temas relativos às diferenças e à diversidade, ao mesmo tempo em que se abre o diálogo internacional sobre o tema.
O MEC foi representado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), por meio da secretária da Secadi, Zara Figueiredo; da diretora de Políticas de Educação Étnico-Racial e Educação Escolar Quilombola, Wilma Baia Coelho; e do coordenador-geral de Políticas Educacionais em Direitos Humanos, Erasto Fortes Mendonça.
Em sua fala na terceira mesa do evento, Zara Figueiredo discutiu sobre a desigualdade de ensino e sobre a importância de políticas públicas bem planejadas. “Seja qual for a ação de educação para as relações étnico-raciais, precisa estar dentro de uma moldura, e essa moldura precisa ser uma política de estado, senão serão ações e programas desarticulados e que não conseguem dar uma estrutura sólida para a política”, declarou.
Para fomentar as discussões, o encontro reuniu pesquisadores, gestores de políticas públicas, professores e ativistas de movimentos sociais que se dedicam a temáticas das desigualdades raciais no Brasil, em Portugal e na Espanha. O intuito foi criar um panorama da situação e das futuras colaborações em termos de produção científica e de proposição de políticas públicas.
Por: Ministério da Educação (MEC)
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