Cidadania na Periferia tem mil organizações inscritas. Prazo vai até dia 15
Serão selecionados 120 projetos protagonizados pela população periférica do país com destinação de mais de R$ 6 milhões às iniciativas
O Prêmio Cidadania na Periferia pretende contemplar todas as unidades federativas do país, com prioridade para projetos no Arquipélago do Marajó (PA). Cada iniciativa premiada receberá R$ 50 mil. Podem se inscrever grupos, coletivos e pessoas jurídicas sem fins lucrativos. O prazo vai até segunda-feira, dia 15 de abril.
No total, serão 120 projetos sociais premiados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). De acordo com a assessora especial de Participação Social e Diversidade do MDHC, Anna Karla Pereira, das mil organizações da sociedade civil que já se inscreveram no prêmio, 20 são oriundas do território marajoara.
“Esse é um momento importante de conexão do governo federal com organizações que estão e sempre estiveram na linha de frente em defesa dos direitos humanos nas favelas e periferias do nosso país, um compromisso pelo reconhecimento e valorização dessas pessoas firmado pelo ministro Silvio Almeida e o presidente Lula. Esse é mais um passo para que a gente conheça, fortaleça e amplie a defesa dos direitos humanos”, afirma a gestora.
Eixos temáticos
O edital possui seis eixos:
• Comunicação comunitária e educação popular em Direitos Humanos:
• Cidadania LGBTQIA+;
• Acessibilidade e participação social de pessoas com deficiência;
• Proteção integral de crianças e adolescentes;
• Educação para toda vida: iniciativas baseadas na educação popular para pessoas idosas; e
• Soluções comunitárias para segurança alimentar e alimentação saudável.
Serão selecionadas 20 iniciativas por eixo. As premiações relativas ao Eixo I serão custeadas pela Secom e as demais pelo MDHC.
Saiba mais
O edital de seleção pública do Prêmio Cidadania na Periferia tem o objetivo de potencializar, reconhecer, valorizar e premiar projetos em andamento, protagonizados pela população periférica, que contribuem para a efetividade dos direitos humanos e da cidadania nos seus territórios. A iniciativa surgiu a partir das escutas realizadas pelo ministro Silvio Almeida em periferias brasileiras e da interlocução com parceiros que atuam junto à população periférica.
Entre as finalidades, o prêmio contempla também o papel fundamental de comunicadores e comunicadoras comunitárias no enfrentamento à desinformação e na promoção de direitos, além de reconhecer a necessidade de diálogo do governo federal com organizações, grupos e lideranças periféricas. O edital do prêmio, igualmente, contribuirá para o levantamento de iniciativas periféricas de direitos humanos e cidadania, de forma a constituir base imprescindível para outros projetos em desenvolvimento no MDHC.
Por: Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania
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