Saiba como aderir à Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos
Lançada em fevereiro, a política pública fomenta o desenvolvimento científico e a promoção do uso de dados e indicadores para auxiliar tomadas de decisão. Mais de 50 instituições já aderiram.
A Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos (ReneDH) continua recebendo adesões de órgãos e entidades da administração pública nos níveis federal, estadual e municipal, instituições de pesquisa e ensino, e organizações da sociedade civil e movimentos sociais que atuem no desenvolvimento de pesquisas, estudos e análises no campo dos direitos humanos.
Iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a ReneDH já conta com 53 membros de todas as regiões do Brasil – entre órgãos públicos (15), organizações da sociedade civil (15), instituições de ensino e pesquisa (22) e um organismo internacional. A política pública tem a missão de estimular o intercâmbio de conhecimentos, informações e experiências com base em indicadores científicos.
Adesão
Entre os critérios para adesão, as entidades devem atuar no desenvolvimento de pesquisas, estudos e análises no campo dos direitos humanos. O número de membros é ilimitado. Para aderir à Rede, basta preencher o formulário de inscrição da Rede e enviar o Termo de Adesão e Compromisso preenchido e assinado para o e-mail renedh@mdh.gov.br.
Podem participar da ReneDH órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital ou municipal; instituições de pesquisa e ensino e associações científicas, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais; organizações da sociedade civil e movimentos sociais; e organismos internacionais.
Qualificação
Coordenador-geral de Indicadores e Evidências do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Roberto Pires faz uma relação entre o trabalho conduzido pela Rede e a qualificação das futuras políticas públicas a serem construídas no país.
“A Rede tem esse duplo objetivo. De um lado, chamar a atenção para uma agenda de pesquisa em direitos humanos e, por outro lado, trabalhar esse processo de traduzir o conhecimento em produtos que sejam diretamente úteis e pertinentes aos gestores envolvidos na condução de políticas públicas”, aponta. “Dessa forma, a gente garante que o conhecimento que está sendo produzido no Brasil chegue para os gestores e qualifique a formulação, a gestão e a avaliação das políticas públicas de direitos humanos em nível nacional”, completa o gestor.
Integração
Para dar transparência à Rede, um painel informativo é atualizado sempre que um novo membro passa a integrar a iniciativa. Por lá, é possível verificar cada participante da ação e, por meio de uma navegação interativa, visualizar que a Rede está presente em todas as regiões do país. Acesse aqui!
A ReneDH tem entre suas competências promover a articulação entre pesquisadores, gestores e organizações da sociedade civil, apoiar a elaboração da Agenda de Prioridades de Pesquisa em Direitos Humanos e Cidadania, produzir análises, estudos e pesquisas em direitos humanos e cidadania, de forma colaborativa e multidisciplinar, e divulgar esta produção em linguagem clara e acessível.
Subsídios para formulação de políticas
Trata-se de mais uma ação do MDHC no sentido de fortalecer a agenda nacional de políticas com base em evidências científicas para subsidiar a tomada de decisão em direitos humanos. Por meio da ReneDH, será possível superar as lacunas de evidências existentes e produzir dados e informações sobre fenômenos pouco visibilizados nas estatísticas oficiais, visando qualificar e ampliar as análises do ObservaDH (Observatório Nacional dos Direitos Humanos). Por outro lado, o observatório será o principal meio de divulgação das pesquisas, estudos e análises produzidos pela Rede, garantindo que informações sobre a situação dos direitos humanos cheguem a gestores públicos, organizações da sociedade civil, jornalistas, pesquisadores e estudantes.
ObservaDH
Lançado em dezembro de 2023, o Observatório Nacional dos Direitos Humanos (ObservaDH) reúne um conjunto de mais de 250 indicadores e índices de direitos humanos. Por meio de painel de dados, a plataforma apresenta análises qualitativas sobre os públicos e os temas prioritários do MDHC, como crianças e adolescentes; pessoas idosas; pessoas com deficiência; pessoas LGBTQIA+; pessoas em situação de rua; e outros grupos sociais vulnerabilizados. A Rede e o ObservaDH atuam de modo integrado.
Mais informações:
MDHC lança Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos
MDHC realiza 1º encontro com membros da Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos
Por: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
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