Assista debate da Embrapa sobre indígenas e a bioeconomia amazônica
Debatedores do Brasil, da Colômbia e do Equador abordaram o surgimento do conceito de bioeconomia e a importância dos indígenas para o desenvolvimentyo
Continua no ar o debate online sobre os desafios da bioeconomia nos países da Amazônia, realizado na última quarta-feira (15), no canal do youtube da Embrapa. Debatedores do Brasil, da Colômbia e do Equador abordaram o surgimento do conceito no mundo, as diferentes abordagens regionais e mundiais, como governos e sociedades estão tratando essa questão e as perspectivas que precisam ser consideradas na bioeconomia amazônica.
A literatura aponta três visões relacionadas ao tema: a bioeconomia biotecnológica, focada em tecnologias intensivas em ciência para aumentar a eficiência ambiental; a bioeconomia de biorrecursos, que propõe o aumento de produtividade e intensificação do uso do solo; e a bioeconomia voltada aos processos ecológicos que promovem a biodiversidade, entre outras questões.
“Busca-se uma perspectiva voltada para a América Latina, em especial, para a Amazônia, que tenha como eixos a sustentabilidade, a inclusão de povos e comunidades tradicionais, a valorização do conhecimento local, da cultura e das pessoas da região", afirmou.a pesquisadora Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental. Os especialistas concordam que a economia da sociobiodiversidade tem como protagonistas as comunidades e povos tradicionais da Amazônia.
Participaram do debate Angelica Rojas Moncada, da Fundacional para la Conservación y ei Desarrollo Sostenible (FCDS), da Colômbia; Diana Astudillo, da Universidad Regional Amazónica Ikiam, no Equador; Mónica Trujillo e Claudia Coleoni, do Stockholm Environment Institute, na Suécia; e Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, no Brasil. O moderador do debate foi César Tenório, do Serviço Florestal Brasileiro, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Brasil).
O evento foi promovido por uma rede de instituições de pesquisa do Brasil e da França, que inclui a Embrapa, a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e o Cirad, organização francesa de pesquisa agronômica e de cooperação internacional.
Assista aqui ao debate na íntegra
Por Embrapa
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