Rio Grande do Sul

Metrô volta a operar num trecho de 26 quilômetros no Rio Grande do Sul

A partir desta quinta-feira (30), trens circularão entre estações Mathias Velho e Novo Hamburgo das 8h às 18h, diariamente

Agência Gov | Via Secom/PR
30/05/2024 14:20
Metrô volta a operar num trecho de 26 quilômetros no Rio Grande do Sul
A partir de agora, das 8h às 18h, o trecho entre as estações Mathias Velho e Novo Hamburgo vai passar a operar

A operação de um trecho do metrô no Rio Grande do Sul foi retomada nesta quinta-feira (30/5). A partir de agora, das 8h às 18h, o trecho entre as estações Mathias Velho e Novo Hamburgo vai passar a operar diariamente com intervalos de 35 minutos entre as viagens. Serão 13 estações atendidas em cinco municípios – Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo –, num trajeto de 26 quilômetros, com capacidade para atender cerca de 30 mil passageiros por dia.


É mais um passo para restabelecer a normalidade dos serviços essenciais do Rio Grande do Sul"

Paulo Pimenta, ministro do Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul


Dois trens circularão no trecho Mathias Velho - Unisinos por ambos os lados da ferrovia, enquanto um único trem fará o trajeto de ida e volta, em via única, entre as estações Unisinos e Novo Hamburgo – sendo necessário o transbordo na Estação Unisinos para aqueles que forem seguir viagem. Isso ocorre porque os trens foram recolhidos para a via, no trecho elevado entre São Leopoldo e Novo Hamburgo, a fim de serem preservados do alagamento do pátio da empresa, no bairro Humaitá, em Porto Alegre. A operação emergencial não terá cobrança de passagem, uma vez que os sistemas de bilhetagem da Trensurb também foram afetados pela calamidade e seguem inoperantes.

"É mais um passo para restabelecer a normalidade dos serviços essenciais do Rio Grande do Sul", afirmou o ministro Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul), que fez uma viagem no trecho liberado ao lado do ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e do diretor-presidente da Trensurb, Fernando Marroni.

“A Trensurb estará cumprindo seu papel social e abrindo o que estamos chamando de ‘Trilhos Humanitários’, aliviando a pressão no sistema de circulação e mobilidade da Região Metropolitana”, afirma Marroni. Em condições normais, a Trensurb transporta aproximadamente 110 mil passageiros nos dias úteis. O diretor-presidente informa que a empresa entrou em contato com a Metroplan, solicitando que tome as providências que julgar necessárias para atender os usuários que irão desembarcar e embarcar na Estação Mathias Velho. O Governo do Estado garantiu uma operação especial de segurança pública nas estações.

 

OBSTÁCULO - Das cinco subestações de energia da Trensurb, duas, em Canoas e Porto Alegre, seguem inoperantes por terem sido alagadas e necessitarem de avaliações e reparos, ainda sem previsão de execução. Essas subestações recebem a energia das concessionárias e convertem para o uso na tração dos trens. A inoperância de algumas delas é um obstáculo para a retomada da operação com segurança em um trecho maior e com mais trens circulando. Outra questão é a recuperação de trechos da via férrea que ficaram alagados por vários dias e necessitam de revitalização do lastro dos trilhos – formado sobretudo por brita e dormentes.

Por isso, a retomada emergencial será no trecho de Mathias Velho a Novo Hamburgo, menos afetado pelas cheias e por onde os trens podem circular com segurança. A expectativa é de que, gradativamente, mais trechos e estações sejam liberados. O diretor-presidente da empresa também informa que a empresa está trabalhando para retomar o funcionamento do sistema de bilhetagem nos próximos 30 dias. Destaca, ainda, a destinação, por parte do governo federal, através da Medida Provisória 1.218/2024, de um valor inicial de R$ 164,3 milhões para garantir a retomada do funcionamento do metrô.

Por: Secetaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)

 

Link: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2024/05/trilhos-humanitarios-trensurb-retoma-operacao-do-metro-de-forma-emergencial
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