Apoio às empresas do Rio Grande do Sul é tema do “Me Conta, Brasil”
Videocast produzido pela Secom aborda como funcionam as linhas de crédito para pequenas empresas, MEIs e empresas de grande porte prejudicadas pelas chuvas no RS
As ações do Governo Federal em apoio à recuperação das empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul são o tema do mais novo episódio do videocast “Me Conta, Brasil”. O quarto programa especial da "Reconstrução do Rio Grande do Sul" foi ao ar nesta quinta-feira, 20 de junho. Criado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o videocast está disponível nas redes sociais e no canal da Secom no YouTube.
Neste episódio, os convidados foram Viviane Varga, secretária-adjunta do Tesouro Nacional; Renato Soares, secretário executivo adjunto do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp); e Fernando Ribeiro, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Juntos, os agentes públicos explicaram as condições vantajosas das linhas de financiamento disponíveis para microempreendedores e empresas de grande porte. “Com taxa de juros baixos e garantias facilitadas para que esses empresários possam, de fato, acessar esses recursos”, explica Viviane. Ela orienta como a população pode solicitar o aporte financeiro.
As pessoas podem acessar as linhas diretamente, procurar os seus bancos de relacionamento, cooperativas de crédito e instituições financeiras e solicitar essas linhas, que são oferecidas com taxas de juros muito baixas. Isso permite que a instituição financeira, na ponta, possa disponibilizar essas linhas com custo compatível com a capacidade de pagamento”
Viviane Varga, secretária-adjunta do Tesouro Nacional
“Elas podem acessar as linhas diretamente, procurar os seus bancos de relacionamento, cooperativas de crédito e instituições financeiras e solicitar essas linhas, que são oferecidas com taxas de juros muito baixas. Isso permite que a instituição financeira, na ponta, possa disponibilizar essas linhas com custo compatível com a capacidade de pagamento e o risco que essas pessoas têm. Então elas podem usar esses recursos para comprar máquinas e equipamentos”, sintetizou.
Renato Soares, do Memp, destacou os desafios para garantir que a ajuda chegue a todos que precisam do crédito e a importância disso para a retomada econômica do RS. “Toda a cadeia econômica está um pouco desorganizada, porque as empresas tiveram que parar, teve a inundação, a água subiu e isso compromete o negócio como um todo, toda a estrutura. Esse engasgo é um engasgo para a economia como um todo”, pontuou.
INOVAÇÃO — A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) participa apoiando as empresas no desenvolvimento de produtos inovadores e aprovou uma linha de crédito de R$ 1,6 bilhão para apoiar a manutenção da capacidade produtiva e de inovação de empresas inovadoras afetadas pelas inundações. Fernando Ribeiro explica: “A orientação que temos é garantir que as empresas mantenham a sua capacidade produtiva e, no nosso caso, também a capacidade de inovar. Não tem inovação se a empresa não puder operar, então criamos uma linha com características parecidas com as demais e a condição é que a empresa tenha algum tipo de histórico de inovação”, ressaltou.
R$ 15 BILHÕES — Pessoas jurídicas de todos os portes, cooperativas, produtores rurais, transportadores autônomos de carga e empresários individuais (MEIs) de municípios em estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul podem acessar os recursos de R$ 15 bilhões do BNDES Emergencial.
As três linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são direcionadas para aqueles que sofreram perdas, danos e consequências econômicas e sociais em decorrência dos eventos climáticos extremos relacionados ao decreto de calamidade em 95 municípios gaúchos.
Confira as condições de cada uma delas:
- Máquinas e equipamentos
Valor máximo por cliente: até R$ 300 milhões
Prazo: até cinco anos (até um ano de carência)
Taxa de juros: até 0,6% ao mês
- Investimento e reconstrução
Valor máximo por cliente: até R$ 300 milhões
Prazo: até cinco anos (até um ano de carência)
Taxa de juros: até 0,6% ao mês
- Capital de giro
Valor máximo por cliente: até R$ 400 milhões
Prazo: até cinco anos (até um ano de carência)
Taxa de juros: até 0,9% ao mês
PRONAMPE SOLIDÁRIO – É um programa nacional de apoio às microempresas e empresas de pequeno porte. Cerca de 13 mil empresários que sofreram perdas nos negócios já foram beneficiados e receberam o valor total de mais de R$ 1,3 bilhão. “O Pronampe Solidário do Rio Grande do Sul tem algumas vantagens. A primeira delas é um subsídio de 40% do valor, então, na prática, o governo paga 40% da dívida do empresário. Isso representa que os juros ficam zerados ou negativos até o final”, disse Renato Soares, do Memp. “Tem também prazo de carência estendido e um limite ampliado. O Pronampe funciona com o governo dando uma parte da garantia”, complementou.
EMPREGO MANTIDO — A secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, explica que umas das exigências para as empresas que querem receber o crédito é a contrapartida de manter os empregos de seus funcionários. “As empresas terão que manter o nível de emprego até 120 dias após a contratação do financiamento. Elas terão que manter os empregos, considerando a situação anterior à decretação de calamidade”.
ME CONTA, BRASIL — O “Me Conta, Brasil” é uma ferramenta para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar com as ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes de diferentes ministérios devem participar do diálogo. O “Me Conta, Brasil” é transmitido pelo canal da Secom no YouTube e exibido no CanalGov.
Por: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)A reprodução é gratuita desde que citada a fonte