Incra entrega 46 títulos provisórios para famílias assentadas no Espírito Santo

O Incra no Espírito Santo (Incra/ES) entregou 46 Contratos de Concessão de Uso (CCU) para famílias do assentamento Zumbi dos Palmares, localizado no município de São Mateus. O ato foi realizado na sexta-feira (14), com a presença da superintendente da regional capixaba da autarquia, Penha Lopes, e do diretor substituto de Desenvolvimento e Consolidação do Incra, André Bomfim. Em 2024, já foram emitidos 213 documentos do tipo em 34 assentamentos do estado. No ano passado, houve a entrega de outros 289, abrangendo 50 áreas de reforma agrária espírito-santenses. 

Além da entrega de Contratos de Concessão de Uso, os representantes do Incra conheceram dois imóveis rurais que o instituto recebeu da Justiça Federal no final de maio, localizados em Muniz Freire e São José do Calçado. As áreas vão ser incorporadas ao Programa Nacional de Reforma Agrária e devem receber 23 famílias de trabalhadores rurais. 

A agenda incluiu, ainda, uma palestra sobre reforma agrária na Câmara Municipal de Muniz Freire, ocorrida na quinta-feira (13). Estavam presentes gestores do Incra/ES e da sede, em Brasília. Houve, também, a participação de famílias assentadas e representantes de entidades e instituições diversas da região do Sul do Espírito Santo. 

importância 

O encontro contou com aproximadamente 60 pessoas e foi realizado a pedido do sindicato dos trabalhadores rurais de Muniz Freire e das lideranças políticas locais. Os representantes do Incra apresentaram as ações institucionais desenvolvidas no estado, demonstrando a importância dos assentamentos à economia local. 

Na ocasião, os gestores do Incra apresentaram cenários, perspectivas e desafios relativos à reforma agrária. Conforme Bomfim, “a reunião foi fundamental para esclarecer sobre um tema de grande relevância que é a reforma agrária. Apresentamos as ações que o governo federal vem desempenhando tanto no Espírito Santo como no Brasil, prestando esclarecimentos acerca dos procedimentos anteriores e posteriores ao assentamento das famílias.”  

“Esses momentos são únicos, à medida que ocupamos um espaço de fala para demonstrar à sociedade o trabalho realizado por nossa instituição e a importância da reforma agrária ao projeto de construção de um país mais justo e socialmente igualitário”, destacou a superintendente do Incra/ES, Penha Lopes.

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Por: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária