Celular Seguro: Nubank inicia integração para ampliar proteção de clientes
instituição vai passar a fazer bloqueios de cartões virtuais e a desconectar usuários do aplicativo quando um cliente emitir um alerta
O programa Celular Seguro segue ampliando sua rede de parceiros e a segurança dos usuários. Na quarta-feira (5/6), o Nubank, com cerca de 92 milhões de clientes no Brasil, iniciou o processo de integração à ferramenta, desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com Febraban e Anatel.
Assim que a adesão for concluída, a instituição passará a fazer bloqueios de cartões virtuais e a desconectar usuários do aplicativo quando um cidadão cadastrado no Celular Seguro emitir um alerta.
“Nosso objetivo é alcançar efetivamente as dezenas de milhões de clientes do Nubank, que poderão se integrar à rede do Celular Seguro. Estamos trabalhando para ampliar o alcance da ferramenta, corrigindo erros e ampliando a segurança oferecida por ela”, destacou o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Manoel Carlos de Almeida Neto.
A Chief Legal Officer do Nubank, Elita Ariaz, afirmou que a instituição apoia iniciativas que tragam mais segurança aos clientes. "Trabalhamos constantemente no desenvolvimento de ferramentas que ajudem a proteger nossos clientes mesmo diante de eventos indesejados como roubos e furtos. Sem dúvida o Celular Seguro será uma camada complementar importante aos nossos mecanismos de defesa", disse Elita.
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Parceiros
O Nubank será a 13ª instituição a aderir ao programa Celular Seguro. Atualmente, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos que bloqueiam os acessos às contas via aplicativo a partir de alertas na ferramenta são: Pan, Inter, Sicoob, Caixa, BTG Pactual, XP Investimentos, Santander, Safra, Banco do Brasil, Itaú, Sicredi e Bradesco.
Telefonia
Sempre que o usuário do Celular Seguro emite um alerta, além do bloqueio às contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados. O objetivo da medida é evitar que bandidos utilizem os chips para clonar o WhatsApp e redes sociais para aplicar golpes.
Além disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também efetua o bloqueio do aparelho, a partir do IMEI, que é a identificação de cada telefone móvel.
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