Rio Grande do Sul

Pimenta acompanha abertura de novos leitos em grupo hospitalar referência do SUS no RS

Ao longo da crise climática no estado gaúcho, o Governo Federal já investiu R$ 115 milhões no complexo hospitalar para reforçar a assistência à população atingida

Agência Gov | Via Secom/PR
03/06/2024 19:51
Pimenta acompanha abertura de novos leitos em grupo hospitalar referência do SUS no RS
Governo Federal já investiu R$ 115 milhões no complexo hospitalar para reforçar a assistência à população atingida

Em visita às instalações do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o principal grupo de hospitais federais do Sul do país, o ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, acompanhou a abertura de novos leitos de retaguarda de emergência, destinados a pacientes que entram na emergência com indicação de internação. Ao longo da crise climática no estado gaúcho, o Governo Federal já investiu R$ 115 milhões no complexo hospitalar para reforçar a assistência à população atingida.


"A saúde é uma das áreas que nós temos dado uma resposta mais rápida e eficiente. A ministra [da Saúde] Nísia [Trindade], desde o primeiro momento, priorizou uma série de iniciativas que envolveram a Força Nacional do SUS, que foi mobilizada, a abertura dos hospitais de campanha, os kits de atendimento, cada kit atende a 1.500 pessoas. Vários municípios solicitaram, receberam a distribuição de medicamentos, a ampliação do número de leitos de atendimento clínico e também de UTIs e emergências"

PAULO PIMENTA
Ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul


O ministro percorreu os vários hospitais que compõem o grupo: Cristo Redentor, Fêmina, Criança Conceição e Nossa Senhora da Conceição. No Hospital Fêmina, especializado em saúde da mulher, o ministro acompanhou a diretoria do GHC na visita dos vinte novos leitos para atendimento materno-infantil, e seguiu para a emergência do Hospital Criança Conceição.

Pimenta também conheceu os novos leitos do Hospital Cristo Redentor e o centro de Oncologia-Quimioterapia do Hospital Nossa Senhora da Conceição. O grupo hospitalar é referência para o atendimento 100% voltado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de diversas regiões do Rio Grande do Sul e atende mais de 6 mil internações ao ano de casos oncológicos, sendo responsável por 36 mil procedimentos quimioterápicos (40% das quimioterapias) pelo SUS em Porto Alegre, conforme dados do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA).

"A saúde é uma das áreas que nós temos dado uma resposta mais rápida e eficiente. A ministra [da Saúde] Nísia [Trindade], desde o primeiro momento, priorizou uma série de iniciativas que envolveram a Força Nacional do SUS, que foi mobilizada, a abertura dos hospitais de campanha, os kits de atendimento, cada kit atende a 1.500 pessoas. Vários municípios solicitaram, receberam a distribuição de medicamentos, a ampliação do número de leitos de atendimento clínico e também de UTIs e emergências", pontuou o ministro.

NOVO PAC — Para os anos de 2024 a 2026, o Grupo Hospitalar Conceição receberá, via PAC, R$ 233 mil para obras de ampliação e serviços de atenção e cuidado à saúde da população gaúcha. As obras envolvem a construção do Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia e do Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico.

Com o novo centro de atendimento, o objetivo é ampliar e dar vazão à demanda por novos leitos de UTI e Centro Cirúrgico para o atendimento pelo SUS. A expectativa é aumentar de 13 para 20 salas de cirurgia e ampliar de 32 para 60 leitos a Sala de Recuperação no HNSC e quase dobrar a produção cirúrgica, numa projeção de cerca de 2.500 procedimentos por mês, nos variados portes (30 mil procedimentos ao ano).

Já o Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia (CADT) será um empreendimento com oito pavimentos e com prazo de execução de cinco anos, integrando a área do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC). Com a obra, o objetivo é concentrar num mesmo prédio o atendimento de diagnóstico e terapia, melhorando os fluxos e a circulação diária adequando as instalações às demandas de atendimento público pelo SUS, para agilizar o atendimento de pacientes internados para exames de imagem, análises clínicas, procedimentos terapêuticos, doação de sangue, ressonâncias, densitometrias e outros.

NOVOS PROFISSIONAIS — O grupo, que já conta com um corpo permanente de 11 mil profissionais em atuação, contratou mais 970 profissionais de saúde para reforçar o atendimento à população afetada pelas chuvas no sul do país.

Segundo o diretor-presidente do GHC, Gilberto Barichello, as contratações, realizadas por meio de um processo seletivo emergencial, visam ampliar a capacidade de atendimento às vítimas e à população em geral, além de reforçar a rede de atenção no período do inverno, historicamente associado a um aumento na demanda por serviços de saúde. "Com o apoio de toda a sociedade, não tenho dúvida de que nós vamos nos reerguer e preservar ao máximo o direito à saúde, tanto física quanto mental, dos cidadãos e cidadãs”.

Além dos novos profissionais, o grupo abrirá mais de 100 leitos. O GHC conta com quatro grandes hospitais, 12 unidades de saúde, três Centros de Atendimento Psicossocial e um Consultório na Rua, entre outros serviços 100% do SUS.

VOLUNTÁRIOS — O GHC atuou diretamente na resposta à emergência climática do Rio Grande do Sul com diversas ações, incluindo o fornecimento de estrutura para atuação da Força Nacional do Sistema Único da Saúde no estado. O refeitório do GHC, por exemplo, tem sido essencial para o bom funcionamento das ações dos profissionais da Força Nacional do SUS. Cerca de 70 profissionais dedicam-se diariamente à preparação de aproximadamente 1.400 refeições.

A nutricionista e coordenadora do GHC, Marília Onello Garcez, descreve como tem sido a rotina com tantos voluntários indo constantemente ao refeitório. “Nós já programamos uma produção maior de refeições, tanto para o almoço quanto para o jantar, prevendo essas demandas adicionais. Temos uma reserva de produção dessas refeições maiores e, para os outros lanches, estamos trabalhando com a equipe para sair dos processos normais de trabalho e adaptar-se a este momento,” pontuou.

"A dedicação e o empenho dos profissionais do refeitório do GHC são fundamentais para o bom funcionamento das operações da Força Nacional do SUS. Eles não apenas fornecem refeições, mas também sustentam a energia e o bem-estar de todos que estão na linha de frente, cuidando da saúde da nossa população," comentou a ministra Nísia.

Por: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)

 

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