População gaúcha já utiliza ambulâncias e computadores cedidos por Ministério da Saúde

Os municípios gaúchos atingidos pelas fortes chuvas estão sendo equipados com as ambulâncias e computadores anunciados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na última sexta-feira (14). Desde o início da semana, os gestores estão retirando os equipamentos no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre, para direcionar aos municípios. Esse foi o caso da secretária municipal de Rio Grande, Zelionara Branco, que retirou uma ambulância, computadores e cartilhas de saúde mental.

“A vinda desses equipamentos é de grande importância para o nosso município, principalmente agora que a gente enfrentou toda essa questão da enchente. É fundamental poder contar com a renovação da ambulância, também com os equipamentos de informática que vão auxiliar as ações que são realizadas nas nossas unidades, primeiramente aquelas afetadas pela enchente. Então, para nós é um momento bem importante de reconstrução, de retomada das ações da saúde, recuperando a autoestima e a valorização da nossa comunidade”, destacou a secretária.

A superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio Grande do Sul, Maria Celeste de Souza da Silva, afirma que a entrega permite uma operação imediata e eficaz para atender a população.

“Devido às dificuldades e necessidades apontadas pelos secretários durante a calamidade, o Ministério da Saúde decidiu antecipar a reposição de ambulâncias que estava prevista para os próximos meses”, comentou.

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Esforço conjunto após enchentes

A renovação da frota de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) faz parte dos esforços do Ministério da Saúde para recompor o SUS no estado gaúcho após enchentes devastarem 95% do território.

Na sexta-feira, a ministra Nísia Trindade anunciou a entrega de 30 ambulância para 25 municípios, além de mil computadores para mais de 120 cidades.

Desde maio, a pasta enviou verbas extras ao estado, medicamentos, vacinas, habilitou leitos, entre outras medidas. O valor investido após o desastre chega a R$ 1,9 bilhão.

Por: Ministério da Saúde