Secretaria-Geral acolhe demandas da mentoria Mulheres Negras pelo Clima na Cozinha Solidária do Sol Nascente
Encontro discute políticas públicas de educação e sustentabilidade na maior favela da América Latina
A Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, realizou uma agenda, nesta terça-feira (11/6), na Cozinha Solidária da comunidade do Sol Nascente, no Distrito Federal. A ação teve como foco acolher as demandas de articulação de políticas públicas da mentoria Mulheres Negras pelo Clima, coordenada pelo projeto ANDUS - Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável no Brasil.
O projeto ANDUS é uma iniciativa de cooperação técnica entre o governo brasileiro, por meio do Ministério das Cidades e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e o governo alemão, representado pela GIZ, uma empresa federal alemã que atua na promoção do desenvolvimento sustentável no Brasil há mais de 60 anos. A mentoria Mulheres Negras pelo Clima apoia cinco mulheres negras líderes em suas comunidades nas agendas de mudanças climáticas e direitos sociais.
Em articulação com o Ministério da Educação, a pauta do encontro buscou aproximar as políticas públicas de educação popular, educação infantil e de adultos da realidade da Cozinha Solidária do Sol Nascente. Estiveram presentes a secretária nacional de diálogos sociais e articulação de políticas públicas substituta, Izadora Brito, a assessora de participação social e diversidade do Ministério da Educação, Elayne Passos, a assessora técnica da Secretaria de Periferias do Ministério das Cidades, Luana Alves e o coordenador do MTST-DF - Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto do DF, Rud Rafael.
Segundo Izadora Brito, o encontro foi bastante produtivo: "Discutimos pautas essenciais nesse território que é muito mais do que um lugar de oferta de alimentos, mas que também tem muito saber popular. As cozinhas solidárias são fundamentais não só para oferecer alimentação saudável e livre de agrotóxicos, mas também para promover práticas agrícolas comunitárias que respeitam o solo, o meio ambiente, os rios e as florestas. Essas iniciativas são cruciais na luta contra as mudanças climáticas e no combate ao racismo ambiental, demonstrando que é possível aliar segurança alimentar e sustentabilidade de maneira justa e inclusiva”, afirmou.
Rud Rafael destacou a importância do evento: "Essa atividade marcou a possibilidade da construção de uma agenda entre o movimento social e o governo federal, com um grande repertório de políticas que estão sendo retomadas e outras criadas. As cozinhas solidárias representam um equipamento comunitário que potencializa os saberes locais, construindo um espaço de educação popular e de participação social."
Por: Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR)
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