SUS leva atendimento a quilombolas e a aldeias indígenas do RS
Força Nacional do Sistema Único de Saúde inicia atendimentos em quilombo de Porto Alegre. Acompanhamento médico indígena é realizado em São Leopoldo e Caxias do Sul
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou, no último domingo, 9 de junho, atendimentos volantes nas comunidades quilombolas Alameda A e Quilombo do Areal da Baronesa, em Porto Alegre (RS). Nos locais vivem mais de 130 famílias. Paralelamente, equipes de Saúde indígena e da Cruz Vermelha realizam atendimentos na aldeia Por Fi Ga, no município de São Leopoldo, com distribuição de alimentos, kits de higiene, colchões, roupas e equipamentos de proteção individual.
Os atendimentos aos quilombolas de Porto Alegre ocorrem após pactuação entre o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e a Secretaria Municipal de Saúde da cidade gaúcha.
Após a identificação de idosos, crianças e alguns acamados, foi definida a necessidade de equipes assistenciais volantes composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e farmacêutico, para atendimento e avaliação”
Conceição Mendonça, coordenadora de Planejamento e Operações da Força Nacional do SUS
“Após a identificação de idosos, crianças e alguns acamados, foi definida a necessidade de equipes assistenciais volantes composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e farmacêutico, para atendimento e avaliação”, explica Conceição Mendonça, coordenadora de Planejamento e Operações da Força Nacional do SUS.
Desde o início da tarde de domingo, duas equipes se deslocaram para a comunidade Alameda A, onde vivem 50 famílias, e para a Comunidade Quilombo do Areal da Baronesa, onde residem outras 84 famílias.
Em outra frente, o Ministério da Saúde realiza visitas técnicas em aldeias indígenas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Além do diagnóstico da situação atual, equipes da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) realizam atendimentos médicos e visitas técnicas em aldeias afetadas pelas enchentes.
Na aldeia Por Fi Ga, no município de São Leopoldo, foram distribuídos medicamentos, alimentos, kits de higiene, colchões, roupas e equipamentos de proteção individual. No local, vivem 80 famílias da etnia Kaingang. A ação foi articulada pela pasta da Saúde e Forças Armadas, em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas.
Na sexta-feira, 7 de junho, integrantes da Sesai se reuniram com a Cruz Vermelha para acompanhar a assistência de saúde e pactuar novos planejamentos de atendimentos. Durante a conversa em Caxias do Sul, foi discutida a situação do saneamento básico das aldeias. Ficou acordada uma parceria para instalação de filtros de água nas comunidades indígenas que foram atingidas indiretamente pelas chuvas intensas de maio.
“Em visitas no decorrer do mês de maio, foi possível identificar algumas necessidades. Houve mobilização de órgãos e entidades com intuito de responder positivamente a essa demanda”, explica o ponto focal do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde para a saúde indígena no Rio Grande do Sul, Yago Matos.
FORÇA NACIONAL DO SUS — Desde de 5 de maio, a Força Nacional do SUS atua no Rio Grande do Sul. Ao todo, mais de 12,5 mil atendimentos foram realizados no estado. O Ministério da Saúde mantém quatro hospitais de campanha em funcionamento. As unidades recebem pacientes 24 horas. Já foram realizados mais de 280 atendimentos de saúde indígena no Polo Base Porto Alegre e mais de 190 no Polo Base Barra do Ribeiro. Duas equipes de saúde indígena realizam a assistência.
Por: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)
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