Esporte

Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

A data, 25 de julho, é uma homenagem a Tereza de Benguela, líder do Quilombo do Piolho no século 18, símbolo de resistência e liderança

Agência Gov | Via MEsp
25/07/2024 17:48
Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Hoje, dia 25 de julho, é comemorado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, em homenagem a Tereza de Benguela. Data importante para se refletir sobre a importância de união e interseccionalidade na luta pela justiça e igualdade. Tereza, que liderou o Quilombo do Piolho no século 18, é um símbolo de resistência e liderança. Sua história lembra a capacidade de resiliência e força das mulheres negras diante das adversidades do sistema colonial que fragmentou e segregou o povo negro.

Assim como Tereza, muitas atletas negras, com e sem deficiência, têm se destacado e lutado por inclusão e igualdade, com equidade no esporte. Atletas como Melânia Luz, Irenice Rodrigues, Rosinha Santos, Ádria Santos, Pretinha e Formiga, Rebeca Andrade, Lídia Cruz e Julyana Cristina, dentre muitas que desafiaram e seguem desfiando padrões e preconceitos, por meio de suas potências e determinações, mostram como a interseccionalidade é crucial para promover a união e a justiça social.

Algumas atletas enfrentam não apenas barreiras raciais, como também desafios adicionais relacionados à deficiência, experimentando a combinação do racismo com o capacitismo. No entanto, suas conquistas evidenciam a necessidade de um salto político: a construção de um projeto de libertação que não permita nenhum tipo de segregação. É imperativo reconhecer e celebrar a diversidade dentro da comunidade negra, fortalecendo os laços e combatendo todas as formas de discriminação.

Promover a interseccionalidade é reconhecer que a luta pela libertação e igualdade deve incluir todas as vozes e experiências. Somente assim, será possível superar as divisões impostas pelo colonialismo e construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e justa. Que o exemplo de Tereza de Benguela e das atletas negras, com e sem deficiência, contemporâneas inspire a continuidade da luta, com respeito e união, por um futuro em que todas as pessoas, independentemente de raça e deficiência, possam prosperar.

Por: Ministério do Esporte

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