Esporte

Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris são destaque do Me Conta, Brasil

Videocast recebe atletas que integram a delegação nacional na França e dirigentes do Ministério do Esporte para retratar importância de investimentos federais no alto desempenho

Agência Gov | Via Secom/PR
25/07/2024 17:05
Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris são destaque do Me Conta, Brasil
O videocast está disponível nas redes sociais a partir desta quinta-feira, 25 de julho

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris serviram como ponto de partida para uma discussão sobre investimentos federais no esporte em mais um episódio do Me Conta, Brasil. O videocast criado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência está disponível nas redes sociais a partir desta quinta-feira, 25 de julho, e recebeu como convidados no estúdio o ex-atleta olímpico do taekwondo Diogo Silva, atualmente coordenador-geral de Esporte de Base e de Alto Desempenho do Ministério do Esporte; a atleta paralímpica do tênis de mesa Carla Maia, que disputará os Jogos de Paris; e o secretário Nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio de Araújo.

Além disso, dois atletas que disputarão os Jogos Olímpicos – o corredor da marcha-atlética Caio Bonfim e a ginasta Jade Barbosa – participaram por vídeos, além de torcedores que enviaram mensagens de apoio aos brasileiros que competirão na França. A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris será nesta sexta, 26 de julho, a partir das 14h30, no horário de Brasília.

Bolsa Atleta

A delegação do Brasil nas Olimpíadas de Paris conta com 276 atletas, dos quais 241 são beneficiados atualmente pelo Bolsa Atleta, o que representa 87,6% do total do time nacional. Se for levado em conta os atletas que já receberam o apoio do Governo Federal em algum momento da carreira, o número sobe para 271 (98,1%).

“O Bolsa Atleta é um programa incrível. Sem ele, 80% da Seleção Brasileira, da Seleção Olímpica, não ia conseguir se manter dentro do status que têm de melhores do mundo, de estar dentro de um ranking, de ter nível competitivo. É uma das políticas mais importantes do Ministério do Esporte”, ressalta Diego Silva, quarto colocado nas Olimpíadas de Atenas 2004 e Londres 2012, e que recebeu o Bolsa Atleta desde o início do programa, em 2005.

Em seu primeiro ano, o Bolsa Atleta concedeu 975 bolsas. Dezenove anos depois, em 2024, atingiu o recorde absoluto: 9.097 atletas contemplados, levando em conta 8.738 das categorias convencionais e 359 do Bolsa Pódio, a mais alta, que começou a ser paga a partir de 2013. Ela prevê repasses de até R$ 16,5 mil mensais e é voltada a atletas com mais chances de assegurar medalhas nos grandes eventos internacionais, posicionados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas modalidades.

“Eu também comecei a receber a Bolsa Atleta no primeiro ano”, recorda Carla Maia. “E aí a bolsa foi evoluindo conforme eu fui evoluindo no esporte. Comecei a receber o Nacional, que é quando você fica entre os três primeiros no campeonato mais importante do pais da modalidade. Depois fui para a Bolsa Internacional e hoje sou Bolsa Pódio. É maravilhoso porque beneficia diretamente o atleta, não tem intermediário”, define a mesatenista.

Reaujste

Neste mês, os integrantes do Bolsa Atleta receberam um incentivo extra para competir em Paris. No dia 11 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu atletas olímpicos, paralímpicos e dirigentes no Palácio do Planalto em evento especial. Na ocasião, além de desejar boa sorte nas competições na França, Lula assinou o decreto que reajustou o Bolsa Atleta em 10,86%, após 14 anos sem reajustes no programa. “Ficamos muito felizes em saber que no ano comemorativo de 20 anos da Bolsa, a Bolsa recebeu um reajuste. Isso era uma reivindicação antiga dos atletas. A inflação foi consumindo nosso poder de consumo. O reajuste é fundamental para que a manutenção desses atletas em nível internacional se mantenha”, elogia Diogo Silva.

Mais mulheres

As Olimpíadas de Paris representam um marco para o esporte brasileiro. Pela primeira vez na história olímpica do país a delegação nacional terá mais mulheres em ação do que homens. Na França, elas somam 153 esportistas e representam 56% de todos os atletas brasileiros em Paris. “É uma ótima notícia. O quantitativo de mulheres no esporte vem aumentando. No Brasil, já é maior do que a quantidade de homens. Era uma questão de acesso, de oportunidade”, ressalta Diogo Silva.

HISTÓRICO - Fábio de Araújo fez questão de lembrar que em Paris uma mulher protagonizará um momento histórico para o Brasil. “Temos a Bruna Alexandre (atleta do tênis de mesa) que vai disputar a Olimpíada e a Paralimpíada. É a primeira atleta brasileira a fazer essa dobradinha”, frisa o secretário do Ministério do Esporte.

Quarta olimpíada

Por meio de um vídeo, o brasiliense Caio Bonfim, que em Paris disputará sua quarta edição dos Jogos Olímpicos, falou um pouco sobre sua carreira na marcha atlética e também fez questão de elogiar o apoio que recebe do Bolsa Atleta. “Treino em Sobradinho (DF) e tenho 33 anos. Comecei a fazer a marcha atlética em 2007 e sou contemplado com a Bolsa Atleta desde então. Ela faz parte da minha história. Hoje estou me preparando para minha quarta Olimpíada graças a esse apoio”, conta Bonfim.

Sucesso paralímpico

O Brasil é uma das potências mundiais nos Jogos Paralímpicos. Na última edição, em Tóquio 2021, o país terminou a competição na 7ª colocação na classificação final, com 72 medalhas, e estabeleceu um recorde absoluto de ouros, com 22 medalhas douradas, além de 20 pratas e 30 bronzes. O secretário Nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte mostrou-se otimista para os Jogos na França. “A expectativa é grande porque a gente vem numa evolução. Em Atlanta, em 1996, o Brasil foi 37º no quadro de medalhas. A partir daí, a gente foi galgando posições. Nas últimas Paralimpíadas, em Tóquio (2021), o Brasil foi o 7º. Eu espero que o Brasil fique entre os cinco melhores em Paris”, diz Fábio de Araújo.

ME CONTA, BRASIL – O Me Conta, Brasil é uma ferramenta para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar com as ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes de diferentes ministérios devem participar do diálogo. O Me Conta, Brasil é transmitido pelo canal da Secom no YouTube e exibido no Canal Gov.

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