Brasil, Colômbia e México cobram atas de votação a autoridades da Venezuela, e paz na ruas
Controvérsias devem ser dirimidas pela via institucional e soberania popular deve ser respeitada mediante a verificação imparcial dos resultados, diz comunicado dos países, que pede que os dois lados evitem escalada de violência
Os governos do Brasil, da Colômbia e do México afirmaram que solução para a crise política na Venezuela deve ser buscada pela via institucional. "As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados", diz comunicado conjunto distribuído na tarde desta quinta-feira (1º/8).
Para tanto, os três países alertam que a justiça eleitoral venezuelana "avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação". Apelam ainda para que ambos os lados da disputa tenham cautela em suas manifestações para que se evite uma escalada de violência. Veja íntegra do documento.
Eleições Presidenciais da República Bolivariana da Venezuela
Comunicado Conjunto de Brasil, Colômbia e México
Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.
Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.
As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.
Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.
Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.
Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.
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