Esporte

Caio Bonfim: “não tem como falar da minha própria história sem falar do Bolsa Atleta”

Um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas no mundo, o Bolsa Atleta já investiu R$ 1,77 bilhão em seu público, até junho de 2024

Agência Gov | Via MEsp
09/08/2024 20:03
Caio Bonfim: “não tem como falar da minha própria história sem falar do Bolsa Atleta”

A trajetória de quem opta pelo esporte não é nada fácil. Especialmente no início, quando a fama ainda não existe. Em Paris, medalhistas olímpicos ressaltam a importância do Bolsa Atleta durante a preparação para as Olimpíadas e também quando, ainda desconhecidos do grande público, começaram a trilhar esse caminho.

Caio Bonfim, medalhista de bronze na marcha atlética, tem em casa uma família dedicada à modalidade. O pai, João Sena, também já foi seu treinador, no ciclo da Rio 2016. Hoje, a treinadora é a mãe, Gianette Bonfim, que ocupa o posto. A família acreditou, sonhou, desejou e persistiu, e o tão sonhado pódio olímpico veio em Paris.

O marchador sentiu na pele a dificuldade de ser atleta, ainda mais em uma modalidade sem tradição no país. Com o desconhecimento das pessoas sobre a modalidade, ele escutou muitos insultos durante os anos de treinamentos somente por praticar o esporte. Mas não desistiu. “Eu saia para treinar e era xingado porque fazia a marcha atlética. Por outro lado, não teve nenhum dia que eu cheguei em casa e minha família não estivesse me apoiando."

Na marcha atlética é obrigatório manter um dos pés no chão e o joelho que dá a passada não pode ser flexionado até que seja realizado o movimento completo. Vários árbitros ficam espalhados ao longo do percurso de 20km ou 50km, da competição para aplicar advertências, caso o atleta desrespeite alguma regra. O competidor é desclassificado se levar três delas.

A medalha nos Jogos, após um percurso de 20km na capital francesa, é resultado de anos de evolução técnica e treinamento no exterior. O jovem recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Segundo ele, não tem como falar da própria história sem falar do Bolsa Atleta. “A gente gosta de reclamar, mas disso aí eu não posso. Eu comecei a marchar no ano de 2007, e desde lá eu sou bolsista do Bolsa Atleta. Não tem como falar da minha história sem falar do Bolsa Atleta. Ele me dava essa segurança e essa tranquilidade de poder evoluir”, completa.

Gianette Bonfim, mãe e treinadora do marchador, é uma grande fã e defensora do programa. “[Antes] Não tinha nada disso. Absolutamente nada. Tudo era 100% do atleta. O Bolsa Atleta foi o maior achado, a coisa mais linda, mais maravilhosa que aconteceu no esporte, que o governo fez. É sensacional”, comemora.

Um dos maiores programas de patrocínio individual de atletas no mundo, o Bolsa Atleta, de 2005, quando foi criado, até junho de 2024, já investiu R$ 1,77 bilhão em seu público. Desde sua criação, 37.595 atletas já foram beneficiados, e 105 mil bolsas foram concedidas.

Bolsa Atleta

O programa garante condições mínimas para que o público beneficiário – atletas de alto desempenho que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade – se dedique, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

Por: Ministério do Esporte

Link: https://www.gov.br/esporte/pt-br/noticias-e-conteudos/esporte/caio-bonfim-201cnao-tem-como-falar-da-propria-historia-sem-falar-do-bolsa-atleta201d
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte