90% dos servidores federais receberam reajustes em um ano e meio
Ministra da Gestão e da Inovação afirmou que Governo Federal tem até esta sexta-feira (16) para prever reajustes em 2025
O Governo Federal já negociou reajustes para 90% dos servidores públicos federais desde janeiro de 2023. A declaração foi dada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante o programa Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (15/8), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Segundo a ministra, o governo tem até esta sexta-feira par fechar o planejamento dos reajustes para 2025.
"A gente tem feito um trabalho de diálogo democrático, ouvindo todo mundo e tentando fechar acordos, e a gente tem um prazo até sexta-feira (16/8) para fechar o que vai entrar no PLOA, no projeto de lei orçamentária, e o que vai entrar no projeto de lei que a gente precisa encaminhar ao Congresso com todos os acordos já assinados. Quem a gente não fechar essa semana não entra nesse projeto de lei inicial, e aí a gente não garante o reajuste a partir de janeiro".
"Lembrando que, pelo fato de muitas categorias não terem reajuste esse ano, grande parte, a gente antecipou o reajuste do ano que vem para janeiro, com valor alto, no mínimo 9%, está todo mundo recebendo, para poder compensar o fato de não ter tido em 2024 o reajuste, e todas as categorias, 90% dos servidores que já assinaram, vão ter. A gente vai mandar para o Congresso em setembro, para dar tempo de aprovar até dezembro, para que seja implementado a partir de 1º de janeiro o reajuste. Quem não fizer o acordo essa semana, possivelmente não entrará nesse projeto de lei, e aí já não temos mais a garantia de que eles vão ter o reajuste a partir de 1º de janeiro de 2025", explicou Esther Dweck
Confira outros temas abordados pela ministra durante o programa:
IMÓVEL DA GENTE – A lógica do programa é justamente que o presidente Lula me pediu e falou assim: “Eu não quero mais ver prédios, terrenos da União abandonados nas cidades”. Às vezes é um terreno no centro da cidade e as pessoas sem casas ou querendo fazer algum tipo de empreendimento e não tem espaço, e a gente tem espaços importantes e bons ali que poderiam estar sendo melhor utilizados pela população. A lógica foi valorizar o patrimônio público pela sua utilização, pela melhor utilização do patrimônio público. Ter terrenos vazios é um desperdício, vender pelo preço de banana também é um desperdício, então, vamos melhorar a alocação deles. E a nossa lógica foi, então, pensar em quatro grandes áreas de prioridades. E a gente fez, em todos os estados, a gente está lançando fóruns estaduais com a sociedade civil, com representantes do governo municipal, governos municipais, associação de municípios, governo estadual e o Governo Federal. Então, nesse fórum, a gente acolhe muitas demandas, porque a gente inclusive está descobrindo coisas que são da União, muitas vezes porque não estão no patrimônio da SPU, são de órgãos federais, são de empresas públicas federais, que a gente também está estudando a possibilidade de utilizar esses terrenos, imóveis federais, mas de empresas, para que a SPU possa fazer essa destinação.
INEP – A primeira coisa importante é que a gente tem uma boa negociação com o INEP, com os servidores, a gente tem conversado. Tivemos uma proposta feita. Eles pediram algumas alterações que a gente já topou. Informamos a eles ontem. Em relação a qualquer impacto sobre o concurso (CPNU), a gente tem conversado muito com o órgão, com os dirigentes e os servidores que estão envolvidos diretamente no apoio ao INEP. Lembrando que são mais de 200 mil servidores e pessoas que estão trabalhando, uma parte do INEP, mas tem gente de vários outros órgãos. Na nossa expectativa não tem nenhum impacto. Todo servidor público, quando ele está fazendo manifestação, greve, ele sabe que tem algumas atividades essenciais que não pode deixar de fazer. Tem uma coisa que é atividade essencial, que envolve mais de 2 milhões de pessoas no Brasil inteiro, acho que vai transcorrer tudo bem no domingo.
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