Ministra da Educação de São Tomé e Príncipe vem ao Brasil para intercâmbio sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar
Equipe do país africano participou da Oficina de Elaboração de Cardápios, ministrada por técnicos do FNDE e da UFG
Uma delegação de gestores de São Tomé e Príncipe, liderada pela ministra da Educação, Cultura e Ciências, Isabel Maria Correia Viegas de Abreu, participou de uma reunião com a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, nesta quarta-feira, 7, para tratar sobre o apoio da autarquia na qualificação de nutricionistas que atuam na alimentação escolar do país africano, tendo em vista a expertise do Brasil nesta área há cerca de sete décadas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
“Pedimos apoio da presidente do FNDE para a formação de nossas nutricionistas porque a universidade de São Tomé e Príncipe não dispõe do curso de Nutrição. Além disso, vamos aprofundar o diálogo sobre o PNAE e a ementa, que aqui no Brasil vocês chamam de cardápio, na Oficina de Elaboração de Cardápios, porque em nosso país fazemos questão de utilizar produtos locais na alimentação escolar, produtos que sejam nutritivos e que garantam a segurança alimentar adequada dos nossos alunos”, completou a ministra.
Fernanda Pacobahyba ressaltou que, há anos, Brasil e São Tomé e Príncipe têm uma parceria na área da alimentação escolar. “Eles são um parceiro muito importante e há perspectivas muito boas de aprendermos e expandirmos o nosso Programa Nacional de Alimentação Escolar como uma boa prática. Atualmente, o Brasil lidera a coalizão internacional e a África é um continente importante para a coalizão”, acrescentou.
O diretor de Ações Educacionais (Dirae), Anderson Sampaio, pontuou que o programa de alimentação escolar em São Tomé e Príncipe existe há apenas 15 anos. Em virtude disso, é necessário que o Brasil, com cerca de 70 anos de experiência nessa área, ofereça apoio no compartilhamento de diretrizes que permitam uma boa execução dessa política pública. “Essa troca de experiências é fundamental em todo esse processo. Conseguimos contribuir, mas também enriquecer nossas equipes”, disse.
De acordo com Anderson Sampaio, participaram da Oficina de Elaboração de Cardápios, ofertada à equipe de São Tomé e Príncipe, uma equipe da alimentação escolar do FNDE e do Centro Colaborador da Universidade Federal de Goiás (UFG), instituição parceira do PNAE.
“Ficamos muito felizes em recebê-los aqui no Brasil e estaremos lá em novembro também, nessa troca de experiências, num evento com outros países. Estamos sempre de portas abertas para trocar experiências que possam nos engrandecer e ajudar outros países que precisam dessa cooperação”, finalizou o diretor.
Por: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
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