Funarte celebra a vida e o legado do diretor teatral Paulo Faria
Dramaturgo foi um dos fundadores da companhia teatral paulistana Pessoal do Faroeste, um dos grupos mais premiados do Brasil
A Fundação Nacional de Artes honra a trajetória e o legado do diretor teatral e dramaturgo Paulo Faria, de grande importância na luta pela validação dos direitos humanos no país.
Natural de Belém, Paulo Faria foi foi produtor, cenógrafo, ator, diretor e dramaturgo, e um dos fundadores da companhia Pessoal do Faroeste, um dos grupos mais premiados do Brasil.
Entre os importantes espetáculos da companhia, estiveram “Um Certo Faroeste Caboclo”, “A Mulher Macaco”, “Meio Dia do Fim”, “Homem Não Entra”, “O Assassinato do Presidente” e “Cine Camaleão – A Boca do Lixo”, com Mel Lisboa.
Durante anos, Paulo manteve sua sede na região da Luz/Cracolândia, em São Paulo, produzindo arte e ativismo aos moradores da região e a toda a população. Junto a outros artistas, cuidava de projetos sociais à população vulnerável do bairro, mantendo a Sede Luz do Faroeste ao lado do espaço teatral e promovendo o famoso Sopão Da Luz.
Em 2014, a companhia recebeu o Prêmio Shell na categoria Inovação, pelo trabalho de ocupação e intervenção artística na região da Luz. Também, outros de seus trabalhos foram indicados ao Shell, CPT e Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Em 2019, Paulo Faria recebeu da Alesp o 23º Prêmio Santo Dias em Direitos Humanos, que presta homenagem a quem, de algum modo, luta pela validação dos direitos humanos no país.
A Funarte celebra sua existência e toda a sua contribuição para o teatro e a dramaturgia e se solidariza com os admiradores, amigos e familiares de Paulo Faria.
A reprodução é gratuita desde que citada a fonte