G20 Brasil leva ao mundo a importância das vozes e lutas de mulheres, e homens, contra as desigualdades e injustiças de gênero. E a Alemanha adere à proposta brasileira de ação global contra a fome
As múltiplas crises globais também são uma ameaça aos direitos das mulheres. As dificuldades de estabelecer acordos entre as nações por compromissos por políticas públicas de equidade salarial e no mercado de trabalho e promoção dos direitos sexuais e reprodutivos, avanços conquistados pelos movimentos de mulheres do mundo, são uma sinalização preocupante dos desafios que a pauta tem enfrentado. Se somados ao acirramento dos conflitos, das desigualdades e dos efeitos da crise do clima, fica evidente que as mulheres estão sendo deixadas para trás.
A presidência brasileira do G20 estabeleceu como foco das ações buscar soluções para as disparidades de gênero, promover o trabalho de cuidado como parte das economias e impulsionar o enfrentamento incisivo à violência contra mulheres e meninas. Mais uma vez, o Brasil leva ao debate entre as maiores economias do mundo temas caros ao país, compreendendo a dimensão global dos riscos à garantia de direitos desta população. É preciso compromisso com os avanços históricos conquistados pelas mulheres, direitos que se estendem a todas as pessoas e beneficiam a humanidade.
Nesta edição, você confere as principais notícias da semana do G20 Brasil. O registro das reuniões técnica e ministerial do grupo de trabalho Empoderamento das Mulheres e os compromissos reafirmados no fórum para enfrentar as desigualdades entre homens e mulheres no mundo. Em artigo exclusivo, o pesquisador Atahualpa Blanchet relaciona o papel do G20 no uso da Inteligência Artificial, a promoção da integridade da informação e a emergência climática.
A Alemanha é o primeiro país a aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. A Organização dos Estados Americanos se une como membro fundador, assim como a Câmara de Comércio Internacional e a Fundação Rockefeller vai contribuir com conhecimento e financiamento.
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G20 EM QUADRINHOS
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EMPODERAMENTO DE MULHERES
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Com presença da ministra de Mulheres, Cida Gonçalves, e da primeira-dama do Brasil, a socióloga Janja Lula da Silva, grupos de trabalho e de engajamento do G20 se encontraram em Brasília para trocarem experiências e apresentarem seus resultados e considerações na pauta de gênero, como foco aos direitos de meninas e mulheres.
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Destacando a pluralidade que constitui as pautas de mulheres no mundo, a ministra brasileira Cida Gonçalves, na abertura da última reunião técnica do GT de Empoderamento de Mulheres do G20, fez uma fala contundente sobre os direitos de meninas e mulheres e pediu a colaboração entre os países rumo a um consenso.
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Dados da Agência Internacional de Energia indicam que 2,3 bilhões de pessoas não possuem acesso a fontes de energia limpas, tendo que utilizar, majoritariamente, lenha, querosene e carvão para cozinhar. Isto equivale a mais de um quarto da população mundial sem acesso à cocção limpa.
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Na Cúpula de Líderes que acontece no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, o Brasil passa, simbolicamente, a coordenação dos trabalhos do G20 à África do Sul. A presidência sul-africana tem início, oficialmente, no dia 1º de dezembro. Será a primeira vez que o continente com mais pessoas jovens do mundo sediará o G20 e a juventude está entusiasmada para o início dos trabalhos.
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As primeiras matérias tratam da escassez de água na aldeia Guaiviry no Mato Grosso do Sul e da ausência paterna na criação de filhos indígenas. A iniciativa é fruto de mais uma parceria de conteúdos da Comunicação do G20 Brasil e incentiva que os indígenas revelem ao mundo questões de sua realidade através de suas próprias lentes.
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Como as tecnologias emergentes, incluindo a Inteligência Artificial (IA), podem desempenhar um importante papel na mitigação e adaptação aos desafios climáticos? Dentre as suas inúmeras potencialidades, a IA pode ser utilizada para monitorar florestas e prever desastres naturais, facilitando a gestão de riscos e o planejamento de resposta a crises ambientais. Em artigo exclusivo para o site G20 Brasil, o pesquisador Atahualpa Blanchet aponta possibilidades de integrar alta tecnologia às necessidades prementes da humanidade de adaptar-se às mudanças climáticas cada vez mais intensas, no intuito de evitar cenários ainda mais catastróficos do que os atuais.
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Desde 2021 não havia consenso no G20 de energia e membros reconhecem as desigualdades e os desafios que existem no atual cenário energético no mundo, em particular aqueles enfrentados pelos países em desenvolvimento. Além da declaração ministerial, foram aprovados princípios para transições energéticas justas e inclusivas.
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Já se passaram muitos anos do G20 e a primeira recomendação para as mulheres na declaração dos líderes foi apenas em 2012. A agenda de gênero só foi realmente incluída na agenda do G20 com a criação do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres em 2023, durante a presidência da Índia, e foi consolidada sob a presidência do Brasil em 2024, quando ocorreram suas primeiras reuniões.
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Queimadas descontroladas destroem a fauna e a flora, afetando a cultura e o modo de vida indígena. Comunidades pedem ajuda e conscientização ambiental. Ouça o boletim e saiba mais.
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