Social e Políticas Públicas

BNDES inicia em Recife caravana para ouvir periferias de centros urbanos

Escuta das organizações das periferias subsidiará futuras chamadas pública do BNDES Periferias, que reúne ações para redução de desigualdades sociais em periferias urbanas

Agência Gov | Via BNDES
30/10/2024 15:10
BNDES inicia em Recife caravana para ouvir periferias de centros urbanos
Divulgação
Compaz Ariano Suassuna, em Recife, receberá representantes de 30 organizações locais

Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançam hoje, em Recife, a Caravana BNDES Periferias, iniciativa que tem objetivo de ouvir as demandas das comunidades de diferentes territórios para direcionar futuras ações sociais do banco. O evento de escuta ativa acontece a partir das 14h desta quarta-feira (30), no Centro Comunitários da Paz – Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro, com a presença de cerca de 30 organizações da sociedade civil de Recife e Região Metropolitana. A Caravana conta com a participação da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades.

A Caravana de escuta das organizações das periferias vai subsidiar futuras chamadas pública do BNDES Periferias, iniciativa que reúne diversas ações do Banco para redução de desigualdades sociais em periferias urbanas. A primeira chamada pública para apoiar especialmente projetos que fomentem o empreendedorismo em territórios periféricos urbanos foi lançada em março deste ano, com a destinação de até 100 milhões, sendo R$ 50 milhões de recursos não reembolsáveis do Fundo Socioambiental do BNDES e o restante dos parceiros na iniciativa.

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A segunda chamada pública, também com até R$ 100 milhões, foi lançada no início de outubro e está com inscrições abertas até janeiro de 2025. A Caravana de escuta vai dar insumos ao BNDES para novas chamadas, a partir do próximo ano. Além de Recife, a Caravana estará em Salvador (BA), no dia 6 de novembro, e em Belém (PA), em dezembro. São Luís (MA) e Manaus (AM) também devem receber a Caravana nos próximos meses.

“O BNDES Periferias é resultado de um diálogo iniciado em 2023 com as comunidades e queremos ampliar essa escuta sempre, cada realidade exige ação específica, respeitando a cultura e as experiências do local. As informações e demandas levantadas nessa escuta com a Caravana vão fortalecer ainda mais a atuação do BNDES nas periferias, gerando ações mais efetivas e com maior impacto social”, avalia a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

BNDES Periferias

A iniciativa seleciona propostas apresentadas por instituições sem fins lucrativos para duas frentes de atuação: Polos BNDES Periferias, com foco em construção e revitalização de espaços para integração e ações coletivas da comunidade com geração de emprego e renda; e Trabalho e Renda da Periferia, para realização de diagnóstico, capacitação, mentoria e aporte de recursos.

Na frente dos Polos BNDES Periferias, serão criados espaços multidisciplinares e adaptáveis, em territórios periféricos, para integração e oferta de serviços à comunidade voltados para a geração de emprego e renda. Cada polo terá característica própria, adaptado para funcionalidades e usos definidos coletivamente pelas comunidades, com base em suas potencialidades e vocações. Na segunda frente, Trabalho e Renda da Periferia, o objetivo é contribuir para melhoria do resultado dos negócios, ampliação de mercados e acesso a financiamentos por meio de capacitação e mentorias.

Quem pode participar

As inscrições para apresentações de projetos no 2º Ciclo do BNDES Periferias estarão abertas até 31 de janeiro de 2025, no site do banco. Podem participar da chamada pública entidades privadas sem fins lucrativos, atuando em rede ou não, que tenham experiência na implantação e operação de projetos similares nos territórios contemplados pela iniciativa. Serão apoiadas propostas de favelas e comunidades periféricas dos municípios do Programa Periferia Viva do Ministério das Cidades.

Neste 2º Ciclo, além de beneficiar negócios de mulheres e jovens na seleção, o BNDES adotou o critério de diversidade racial na gestão, beneficiando entidades com 30% ou mais pessoas autodeclaradas negras em sua gestão.


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