Em encontro da OEA, Brasil destaca avanços obtidos em inclusão e direitos trabalhistas
Evento foi marcado por importantes avanços em negociações sobre temas essenciais para promover um desenvolvimento sustentável e mais justo no mercado de trabalho
O ministro do Trabalho e Emprego em exercício, Francisco Macena, reafirmou o papel de destaque do Brasil nas discussões globais sobre o futuro das relações trabalhistas, inclusão e sustentabilidade durante a 22ª Conferência Interamericana de Ministros do Trabalho (CIMT). O evento, organizado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e encerrado nesta quinta-feira (24) em Bogotá, Colômbia, foi marcado por importantes avanços em negociações sobre temas essenciais para promover um desenvolvimento sustentável e mais justo no mercado de trabalho. Macena ressaltou o compromisso do Brasil em liderar iniciativas que integram inovação, justiça social e políticas inclusivas nas Américas.
Em seu discurso, o ministro destacou que importantes debates foram realizados nos grupos de trabalho, com foco no diálogo social como estratégia central para promover o desenvolvimento inclusivo e sustentável. "Aprovamos um programa de trabalho abrangente e formamos grupos permanentes que continuarão a discutir medidas concretas", afirmou Macena, ao comentar os resultados dos debates sobre políticas climáticas e a transição energética.
Macena ressaltou a importância das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, no futuro do trabalho, e discutiu estratégias para garantir a inclusão dos trabalhadores da indústria nesse processo de transformação. "Nosso desafio é preparar as novas gerações e os trabalhadores atuais para que se apropriem das mudanças tecnológicas e façam parte dessa história de transformação", disse.
“O Brasil assumiu a liderança em grupos que tratam de políticas climáticas e novas tecnologias, além de garantir a vice-presidência de um grupo de trabalho permanente que busca consolidar os direitos trabalhistas nas Américas”, explicou o ministro. Segundo ele, o Brasil irá trabalhar com os países da região para fortalecer os direitos dos trabalhadores e garantir um mercado de trabalho mais justo e decente.
As discussões também abordaram a promoção de ambientes de trabalho com mais equidade, destacando a igualdade de gênero e racial como pilares essenciais para um mercado de trabalho mais justo e inclusivo. A articulação entre educação, formação e trabalho foi outro ponto chave para preparar trabalhadores e empresas para as transformações em curso.
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