G20: Ministro das Cidades reforça urgência de debater sobre desastres
O tema será discutido na próxima reunião ministerial do grupo de trabalho, que acontece na próxima semana
A cidade de Belém, no Pará, se prepara para receber o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20. O grupo é coordenado pelo Ministério das Cidades, em conjunto com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
“Esse é um assunto urgente. Investindo em prevenção, nós podemos mudar a realidade de milhares de brasileiros, melhorando a infraestrutura e tornando as cidades mais seguras”, reforça o ministro das Cidades, Jader Filho. “Além de abordagens inclusivas para reduzir o risco de desastres, vamos debater os desafios e as oportunidades para ações de igualdade e inclusão social”.
O evento será realizado nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro. Várias estratégias nacionais, planos e programas serão abordados durante o evento, como o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), apresentado pela Secretaria Nacional de Periferias, que busca mapear as áreas mais vulneráveis em cerca de 200 municípios brasileiros, para a mitigação e prevenção de desastres em comunidades vulneráveis.
“Quais as possíveis soluções para aumentar a resiliência ao calor e as chuvas intensas? Quais medidas podem ser tomadas para proteger as pessoas em situação de maior vulnerabilidade? Vamos promover debates e buscar soluções, todos juntos, nós do Governo Federal, as autoridades internacionais e as comunidades locais”, pontua o ministro.
O G20, ou grupo dos 20, é um fórum internacional composto por 19 países e dois órgãos regionais, e conta com presidências rotativas anuais. Até o final de novembro é o Brasil que está à frente na presidência.
O Grupo de Trabalho adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. São elas:
•Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;
•Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;
•Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;
•Estratégias de Financiamento para Redução do Risco de Desastres;
•Recuperação, Reabilitação e Reconstrução em Caso de Desastres;
•Soluções baseadas na natureza
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