G20: Transportes menos poluentes são trunfos contra mudanças climáticas
Desafios do meio ambiente serão debatidos durante evento internacional, nos dias 30, 31 e 1º, em Belém (PA)
A transição energética na mobilidade urbana do país é uma das vias de atuação do Ministério das Cidades, por meio do Novo PAC, para reduzir a poluição atmosférica e, consequentemente, o risco de novos desastres climáticos extremos.
Retomar obras e realizar novos investimentos federais para a melhoria do transporte público coletivo é um dos grandes objetivos do governo federal para transformar a vida de quem vive nas grandes e médias cidades. Este objetivo está alinhado com a agenda climática do país e do mundo, com relação ao ambiente urbano e a necessidade de investir nos modos de transporte mais sustentáveis.
Mais de 5 mil novos ônibus serão financiados para governos de estados e prefeituras, metade elétricos e metade a diesel de última geração, além da expansão da rede de corredores de ônibus, BRTs, VLTs, trens urbanos e metrôs. As propostas já foram selecionadas e estão em processo de contratação.
Além do investimento do Novo PAC, membros da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades têm trabalhado na capacitação dos municípios que irão receber a nova frota de ônibus. Seminários, aulas e encontros contribuem para que os gestores tirem dúvidas de como escolher os modelos de ônibus elétricos, como financiá-los e como adequar a infraestrutura para recebê-los.
Os ônibus elétricos usam energia limpa e reduzem o impacto ambiental; não geram emissão de gases de efeito estufa e operam com um nível baixo de ruído sonoro. Também se destacam pela eficiência energética superior, tendo em vista que o motor elétrico transforma uma quantidade maior de energia em trabalho mecânico, em comparação ao motor a combustão. Até mesmo os ônibus movidos a diesel poluem 85% menos do que os demais.
O aumento do uso do transporte público com a redução do uso irracional dos veículos individuais, somado a incorporação de ônibus menos poluentes, contribuem indiretamente para a redução do risco de desastres naturais. A chave dessa relação está na diminuição das emissões de gases e na melhoria da qualidade do ar, o que ajuda a combater o aquecimento global e suas consequências ambientais.
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